Quem vive de dia não sabe que o nascer do sol é muito mais belo do que o seu pôr.
Eu, que me deito de manhã e vivo de noite, vejo-o mal ele acorda.
Colecciono cada amanhecer, cada raio de luz que espreita ainda timidamente o horizonte. Roubo aquele momento para dentro de uma objectiva e vou sonhar com as manhãs que não presencio. Como se pudesse reviver aquilo que acabo por não chegar sequer a viver. Mas que levo para os meus sonhos e que fica comigo até ao acordar... já o sol está alto e sem beleza digna de retratos.
Perco todo o percurso até se fixar lá em cima a iluminar-nos, mas guardo o mais belo de todo o seu caminho, quando ainda espia e se decide se há-de ou não nascer e agraciar-nos com um novo dia.
Vejo-o sem que me veja, em tons laranja, da minha janela. Todos os dias.
Eu, que me deito de manhã e vivo de noite, vejo-o mal ele acorda.
Colecciono cada amanhecer, cada raio de luz que espreita ainda timidamente o horizonte. Roubo aquele momento para dentro de uma objectiva e vou sonhar com as manhãs que não presencio. Como se pudesse reviver aquilo que acabo por não chegar sequer a viver. Mas que levo para os meus sonhos e que fica comigo até ao acordar... já o sol está alto e sem beleza digna de retratos.
Perco todo o percurso até se fixar lá em cima a iluminar-nos, mas guardo o mais belo de todo o seu caminho, quando ainda espia e se decide se há-de ou não nascer e agraciar-nos com um novo dia.
Vejo-o sem que me veja, em tons laranja, da minha janela. Todos os dias.
Bonito!
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