Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2015

E o Homem Dourado Com os Braços Escondidos Vai Para... - Melhor Actor

...Michael Keaton.  Porque me apetece, já que nem vi o filme.

E o Homem Dourado Com os Braços Escondidos Vai Para... - Melhor Realizador

É o meu filme preferido dos nomeados nesta categoria. E o único que vi, além do Boyhood .

E o Homem Dourado Com os Braços Escondidos Vai Para... - Melhor Filme

É o meu filme preferido dos nomeados nesta categoria. Será que vale a pena dizer que só vi este, o "O Jogo da Imitação" e meio "Sniper Americano"?

Da Nostalgia À Aflição

Estava o meu homem a pôr gasolina no nosso modesto automóvel , quando olho para o lado e vejo o condutor de um BMW a pôr qualquer coisa no carro que não percebi se era gasolina ou "gasóile" e, lembrei-me do Telmo. Sim, do Telmo do Big Brother . Lembrei-me do Telmo porque o homem do BMW era parecido com ele. O mesmo corte de cabelo, vestido com um fato-de-treino tipo Telmo e condutor de um BMW que o Telmo, com certeza, também gostaria de conduzir. Digo eu! Pensei "o que terá acontecido ao Telmo e aos outros do Big Brother ?" Pensei isto com uma espécie de nostalgia. "Oh, o que lhes terá acontecido?" Fiquei meia assustada por "nostalgiar" aquela gente, mas se há algo que justifique esta nostalgia que senti por gente que não me diz nada enquanto pessoas, eu tinha-a. Não que gostasse deles, que não gostava, mas ainda os conseguia ver na televisão mais de... de... um segundo. A estes da Casa dos Segredos não consigo. E confesso que já tentei. Dev

Fel

Li esta notícia através do Facebook. Depois de a ler, pus-me a ler os comentários na dita rede social. Erro crasso! A maldade humana é ainda pior do que a imaginamos. Acreditam que fiquei na dúvida de quem será mais cruel, se a autora do terrível crime que quase matou três filhos, se as pessoas que a condenaram por o ter cometido?

A Minha "Explicação dos Pássaros"

Hoje, vou explicar-vos um pássaro que pousou neste blogue. Este: Clínica do Avô Já devem ter reparado que não sou mulher de publicidades. Neste blogue nunca aconteceram passatempos. "Ponha like aqui, ali e acolá que ofereço uns chinelos muita giros" não é a minha especialidade. "Olhem aqui que giro este produto espectacular que acabei de comprar e adoro" não acontece por cá amiúde. "Comprei a saia xpto na Zara, Mango ou feira de Carcavelos" também não faz o meu género. Etc, etc, etc... Nunca houve nada disso por aqui, e não houve, porque nunca foi do meu interesse fazer deste blogue "o intervalo grande da telenovela em horário nobre". Este blogue, da categoria que acarreta, só poderia ser a própria telenovela e nunca um mero intervalo por muito grande que este fosse. Visto não ter conseguido concretizar a cena da telenovela, vamos mas é ao que interessa. Como já devem ter reparado, tenho ali ao lado uma imagem da Clínica do Avô

Ainda Estou Viva...

Sei que tenho andado ausente, mas amanhã volto em força. Prometo! DAQUI Isto é uma ameaça!

Obras de Arte da Cria

#27 Músicas Que Entranham

Blogue, Para Que Te Quero?

De vez em quando, o J. lê este blogue. Diz que um dia quer lê-lo todo, de uma ponta à outra. Hoje, leu o último post , aquele ali em baixo, e gostou. Na verdade, o homem da mosca é um bocadinho obra dele também. Temos por hábito escolher personagens para as minhas histórias. Diz-me "mãe, tens de escrever sobre esta pessoa", aponta-me características a explorar na ficção e inventamos em conjunto outras coisas sobre ela. Leu mais do que o último post . Foi andando para trás e descobrindo o que fui escrevendo sobre ele. Saltou os últimos parágrafos do Pai Natal "porque é feio e não consegui ficar a olhar para a cara dele", explicou.  Quando chegou aos  Pedaços de amor que se exilam  ralhou-me "não devias ter escrito aquilo. Eu pedi-te...". Ao que lhe respondi que também acho as coisas menos boas importantes. Confessou-me que não leu este post todo porque não quis lembrar aquilo que o fez sofrer na altura. "Quanto tempo achas que vou demorar

Na Saudade

Para dar as boas-vindas à Clínica do Avô que nos vem fazer companhia, ali no lado direito por baixo das Mães Portuguesas , deixo este texto que escrevi há uns tempos e de que gosto especialmente por lembrar o meu avô. Hoje, vi o meu avô nos olhos de um senhor sentado num banco de jardim.  Olhava para dentro como o meu avô tanto olhou até que se perdeu por lá. Dobrava a perna, o senhor, numa ginástica que chamava os músculos adormecidos à vida. Ordens do cérebro que já não lhes chegam. Cabeça que ordena a corpo que não cumpre.  Hoje, vi o meu avô nos olhos de um senhor sentado num banco de jardim. Como o vejo por aí, de vez em quando. Como o vejo em flores e gatos. E em sonhos. Encontro-o em sonhos como gostava de o encontrar no banco de jardim.  Hoje, nos olhos do senhor. E na perna.  Hoje, na ausência do olhar e na saudade imensa.

Amores Confessados ao Vento

Ontem, fui dar um passeio com o J. junto ao rio.  Mãe e filho vimos o sol pôr-se lá longe enquanto conversámos sobre a vida, sobre as pessoas, sobre as relações.  O vento, que teimava em despentear-nos os cabelos, levou confissões de amores antigos contados em segredo a um filho demasiado curioso. - Acho que nunca vou gostar de ninguém - disse meio desiludido. - Porquê? - Porque sessenta e cinco por cento das pessoas são parvas. - Eh!!! Também não é assim. - É pois.  - Acreditando que isso é verdade, ainda há trinta e cinco por cento que não são parvas. Nessas trinta e cinco por cento pode haver alguém de quem gostes. - Não acredito. - Então e a M.? - A M. é parva. Só diz parvoíces. - Não acredito que isso seja verdade. - É, mãe, garanto-te. Tens um gravador para eu levar para a escola e gravar o que ela diz para te mostrar? - Não. Só tenho o do telemóvel. - Se eu gravasse depois vias como tenho razão. - As raparigas, tal como os rapazes, passam por u

"Vou Ao Fundo De Mim"

Pais Órfãos de Filhos

Às vezes, fico sem palavras. Custa-me falar e o esforço para ser assertiva é enorme.  Às vezes, o esforço não vale de nada e sai-me da boca a palavra errada no tempo errado. Ou não sai nada.  Mas o que é que se diz a uma mãe que acabou de perder um filho para o cancro?  Não sei. Nunca sei. Na infinidade de significados que as palavras podem ter não há um que expresse o pesar que traz a perda de um filho. Se há, eu não o encontrei. E saiu-me qualquer coisa como "estas lutas..." e engoli "são inglórias" e "são uma merda". Disse-o só para mim, como digo, tantas vezes, aquilo que não me sai aos outros. Saem-me poucas coisas aos outros. Engulo muitas palavras que queria aos outros. Engulo-as e saem-me as erradas, ou saem-me grunhidos, ou silêncios, ou nada. Depois veio a culpa de estar viva no velório de alguém que morreu de cancro. Esta culpa que me persegue a cada pessoa que a doença vence. Porquê eu viva e não ela? Porque é que uns morrem e