Perdermo-nos de amor é bom.
Amar loucamente, embriagarmo-nos de paixão, sorvermos o objecto da nossa loucura como se fosse a última gota de água no deserto e vivermos na inebriante insanidade do amor é o expoente máximo do êxtase amoroso.
Perdermo-nos de amor não é bom, é mais do que bom.
Perdermo-nos por amor não é bom.
Deixarmos de nos enxergar, desaparecermos no outro, prescindirmos das nossas escolhas, do nosso eu, por um outro, já nem é amor, é despersonalização e obsessão. É triste. É pedinchar um amor inexistente.
Perdermo-nos por amor é perdermo-nos simplesmente, e não nos encontrarmos mais.
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Vá lá, digam qualquer coisinha...
...por mais tramada que seja...