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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2012

Férias de Mim

Imagem retirada da Internet Estou a passar por uma fase um bocado estranha... Sinto-me sozinha, mas esta solidão é provocada por uma quase auto-reclusão, sou eu que me isolo do que me rodeia, pessoas incluídas, parece que me fechei num mundinho só meu. Vivo nos meus pensamentos, mas não vivo na realidade, existo numa espécie de ficção.  Tenho a sensação que não deixo ninguém chegar realmente até mim. É como se tivesse construído uma barreira entre mim e o mundo. Quero derrubá-la, mas, ao mesmo tempo, não quero. Vou sempre construindo novas fileiras de tijolos e tenho medo de, um dia, já não conseguir ver para lá da barreira que eu própria construí sem ter que me pôr em cima de uma escada, ou de quando me empoleirar para espreitar para o outro lado, já não estar lá ninguém. Viver alienada neste submundo imaginário não me está a fazer bem...  Preciso de férias, férias de mim.

Chico-Esperto Criativo, Precisa-se

Ando sem paciência para Chicos-Espertos. Para os que estão sempre a tentar passar à frente dos outros no trânsito ou nas bichas dos supermercados, para os que fingem que não vêem as grávidas e os velhotes nos comboios só para não lhes darem o lugar, para os que vêm com conversas parvas a tentar darem-nos uma grande tanga, para os vendedores de banha-da-cobra, para os que se julgam dotados de uma lábia e de um poder de manipulação infalíveis, enfim para toda essa vasta colecção de Chicos-Espertos. Será que não têm consciência que são chatos? Ainda não perceberam que, quem vive neste país há uns aninhos, já os conhece de ginjeira e que os identifica a quilómetros de distância? Inovem lá um bocadinho, por favor e, pelo menos, tentem usar esses vossos cérebros maravilha para saírem da monotonia de serem Chicos-Espertos, de baixo nível a tempo inteiro, e  ousem  surpreender-nos com criatividade e imaginação! Uma originalidadezita, só para variar, já nos faz ficar radiantes. Arranje

Crianças esterilizadas e estilizadas

Em tempos, quando ainda era muito verde nesta coisa de ser mãe, cometi alguns exageros. Tinha demasiado cuidado com a chucha que caía ao chão, com a esterilização dos biberões, com as mãos lavadas para mexer no bebé, enfim, com essas coisas de galináceas que algumas de nós adoptamos. Confesso que não era muito ponderada e que levava a higiene muito a sério no que dizia respeito ao meu filho bebé. Ele cresceu um bocadinho e eu fui-me apercebendo que não o podia enfiar dentro de uma redoma de vidro.  Quando ele fez mais ou menos um ano de idade, comecei a libertar-me e a libertá-lo. Lentamente, fui percebendo que as crianças só conseguem produzir imunidades se tiverem algum contacto com bactérias e com toda essa bicharada microscópica. Nunca cheguei ao ponto de o desinfectar, mas sei que há quem esteja muito perto disso. Hoje, que estou num processo de amadurecimento da minha faceta maternal, posso dizer que a minha visão relativamente a este assunto está muito longe do que

Extremismos

Já o disse aqui e volto a repetir: Detesto extremismos! As pessoas extremistas são cegas de um olho. O outro olho, o que ainda vê alguma coisa, enxerga mal, muito mal e a má visão é agravada pelo estrabismo do olho vidente, que só as deixa ver em determinada direcção. Os extremistas, estejam de que lado estiverem, só têm a percepção do outro extremo para o tentarem aniquilar ou converter, converter aos seus ideais, que são, geralmente, qualquer coisa tendencialmente fundamentalista. A intenção dos extremistas não é mudar nada e, se alguma vez vos disseram isso, enganaram-vos. Os extremistas fazem-me lembrar aquelas pessoas que não viram a medalha por não quererem ver o seu reverso e, que quando o fazem, fazem-no muito discretamente para ninguém notar e cheias de medo de passarem a gostar mais da face inversa. Ontem, assisti a imensas discussões, no Facebook e no Twitter, sobre a carga policial infligida a jornalistas e manifestantes e fiquei com aquela sensação estranha que

Dia de Derby

Imagem retirada da Internet Hoje, não fales comigo. Tenho que estar concentrado. Por favor, não me venhas falar de desgraças. Não, não quero saber do Passos, do Gaspar, do Relvas ou da Troika...  Hoje, o meu Benfica vai jogar contra aqueles "morcões"! E vai ganhar, olá se vai!!! Se o Glorioso ganhar, até beijo o Passos, o meu amigalhaço! Até lhe dou uns trocos, de bom grado, para ajudar a pagar a penhora deste país! Sim, porque hoje nada mais me interessa... E eu pago para ver o Benfica ganhar, pago o coiro e o cabelo se for preciso, desde que ganhe. Claro que é só com esta condição, porque eu, benfiquista de corpo e alma, sou um gajo exigente, exigentíssimo! Olha, vai começar... Agora, CA-LU-DA! Só quero ouvir o comentador!  Querida, podes sair com as tuas amigas, vai e leva aquele teu amigo com quem costumas dormir, quando eu não estou. Só não venham é cá para casa, que eu tenho que ver a bola. Vai lá! Sim, sim, mas sai da frente da televisão... O que

Aquele Homem Grande

Aquele homem grande nasceu numa ilha. Viveu os primeiros anos da sua vida rodeado por mar, pelo mesmo mar que hoje lhe devolve a tranquilidade quando larga o computador da sua informática e se agarra à cana de pesca para pescar peixes e sonhos... Sonhos da criança que ainda vive nele, sonhos da criança que nunca o largou... Aquele homem grande, um dia, também já foi pequenino e brincou como todos os meninos pequeninos. Correu campos sem fim, saltou, jogou à beira-mar, nadou no mar frio e rebolou na areia como qualquer menino pequenino. Aquele homem grande, filho de um veterinário e de uma funcionária administrativa, viu o pai sair de casa para tratar dos animais do campo e a mãe a dar-lhe chineladas quando se portava mal. Porque aquele homem grande, um dia, também fez asneiras de criança e também esfolou os joelhos... Aquele homem grande perdeu o pai cedo, cedo demais... E cresceu, cresceu apoiado no amor da mãe, que à custa de tentar ser mãe e pai, o amou a dobrar... Aquele homem

Desafio da Naná

A Naná  do blogue  Arrifanasea  lançou-me este desafio que tem como propósito contar 11 factos aleatórios sobre mim e responder a mais 11 perguntas da Naná . Obrigada por me escolheres e desculpa o atraso, Naná! Aviso já que não vou responder a todas as perguntas com a mesma seriedade para  vocês não ficarem a saber tanto quanto eu e para este blogue continuar a ter algum interesse (por mais minúsculo que ele seja, o interesse, claro).  11 factos aleatórios sobre mim: O peixe de que menos gosto é o bacalhau. Verdade, verdadinha! (Portuguesa má!) Tenho nojo dos cabelos que tiro da escova depois de me pentear. (Traumas da quimio!) Detesto que me toquem enquanto falam comigo. Quando me dão aquelas cotoveladinhas irritantes, só me apetece esmurrar o meu interlocutor. Os meus pés cresceram durante a gravidez, passei de sapatos 39/40 para 41. Este facto, impede-me de arranjar sapatos "à senhora". (E aqui que ninguém nos ouve, ainda bem! Thank you, big feet!)

Justiças e Injustiças

Imagem retirada da Internet Detesto injustiças! Detesto mesmo! Talvez seja por isso que sofro de uma honestidade parva e doentia. É verdade, que tenho melhorado um pouco, já não sou tão parva nem tão honesta. A vida tem-me ensinado que honestidade desta só me prejudica e que, além de me prejudicar, também não beneficia ninguém. Apenas me prejudica... Não passei a dizer mentiras, não! Continuo honesta, especialmente comigo mesma. Passei apenas a omitir algumas verdades, para não me lixar. Também não passei a cometer injustiças a torto e a direito, passei tão só a deixar que acontecimentos (que são justos para mim, são sempre injustos para alguém) me beneficiem. Passou a ser uma questão de sobrevivência. Não podia continuar a prejudicar-me em prol de uma justiça utópica, não podia continuar a deixar que o justo para os outros, fosse injusto para mim... Pode não ser a atitude mais certa, mais honesta, ou mais justa, mas bater em mim, para não bater nos outros é uma completa e

Bebés Felizes, Leite, Chocolate e Camarões

-Mãe, tu comeste muitos chocolates quando estavas grávida de mim? -Comi, por isso é que tu ficaste um bebé tão feliz! -Eu também vou comer muitos chocolates quando tiver filhos. -Quando a tua mulher estiver grávida? -Não, para as sementinhas! -Para teres sementinhas felizes? -Sim. Tu comias muitos chocolates quando eu bebia do teu leitinho? -Comia... E depois dava uns saltinhos e tu bebias leite com chocolate! -A sério?! -Não. Estou a brincar! -Oh! Era fixe se desse para eu beber leite com chocolate das tuas maminhas. -Pois era, mas não é possível... -E daquela vez que comeste camarões e eu tive alergia, o leite sabia a camarões? -Não! Mas ficaste cheio de borbulhas... -Eu tinha muitas borbulhas quando era bebé? -Não, ficaste com borbulhas por causa dos camarões que eu comi. -Onde? -No corpo todo!  -Os camarões foram para o leite? -Sim, tudo o que as mães comem vai para o leite. -Mas o leite não sabe ao que elas comem? -Não! -Oh, que pena! G

J. - O Conselheiro de Moda

Como sabem, prefiro andar confortável do que andar jeitosa e, pelos vistos, o meu filho concorda comigo... Hoje de manhã, disse-me: -Mãe, não gosto nada de te ver de saltos altos. -Não? Porquê? -Não gosto! Tu gostas?  -Não muito, não são muito confortáveis. Prefiro os que não têm saltos. -Então porque andas com esses? -Porque fico com umas pernas mais giras e porque tem que ser. -E também não gosto quando andas assim e vêem-se as maminhas. -Mas não se vêem as maminhas, só tenho um decote um bocadinho maior do que de costume. Vês, até tenho esta camisola por baixo da camisa para não ficar com as maminhas de fora. -Vêem, vêem! - olha para as minhas maminhas com um ar crítico, como quem diz "eu estou a vê-las, porque estás para aí a dizer que não se vêem?".  - Essa camisa também não fica nada bem com essas calças! -Bemmmm!!! Não gostas de nada! -Gosto, gosto. Gosto de ti com outros sapatos e com outra roupa. Também eu, J., também eu...

Motivação

Há alguns anos, dei aulas de equitação a crianças e a melhor dádiva com que me podiam agraciar era virem motivadas. A alegria com que chegavam às aulas era metade do meu trabalho feito. Quando não estavam motivadas, tentava mostrar-lhes as coisas boas da equitação e dos cavalos e reconquistar a alegria e a vontade de montar, pois sempre acreditei que quando se gosta realmente de uma coisa pode-se ser muito melhor. Ter alunos motivados é a melhor coisa que um professor pode ter, pois basta ensinar-lhes a técnica e moldar-lhes a motivação para que os alunos tirem o maior proveito do que lhes ensinamos. É por eu acreditar tanto na importância da motivação, que me fazem impressão aqueles professores que tentam acabar com ela sem dó nem piedade, que fazem questão que os seus alunos desanimem, que permitem que eles se sintam em baixo e que se dão ao trabalho de inventar verdadeiras manobras acrobáticas para tornarem as aulas num verdadeiro tormento. Especialmente quando se trabalh

Alimentar o Monstro

Estou chocada!  Acreditam que ontem ouvi a história de um miúdo de 8 anos (leram bem, 8 anos) que ainda usa chucha para dormir e que deixou de dormir na cama dos pais há 6 meses? Pois eu nem queria acreditar!  Ainda perguntei à mãe, a medo, se não havia maneira da chucha desaparecer. Ao que ela me respondeu " Ah, nem fazes ideia como ele fica, não dorme a noite toda, nem nos deixa a nós dormir, e ainda por cima, tem duas chuchas!". "Oh!", saiu-me.  Ainda tentei dar o exemplo do meu filho que nunca dormiu na nossa cama, deixou de dormir no nosso quarto com 6 meses e largou a chucha de um dia para o outro, tudo isto pacificamente, mas ela estava tão decidida que aquele era um problema completamente insolúvel que nem me ouviu. "Mas... e se lhe explicassem?", tentei eu mais uma vez. "Não dá, é impossível, ele não consegue dormir sem a chucha!" Desisti! Aquele era o grande problema dela e ela não abriria mão dele de jeito nenhum. Qua

A Adolescente Rebelde Que Ainda Há em Mim

Não sou de desrespeitar gratuitamente as pessoas. Considero-me uma pessoa educada o suficiente para não cair em parvoíces de ofender os outros por "dá cá aquela palha". No entanto, em adolescente, era frequentemente alvo de piropos nojentos e ofensivos, especialmente vindos das bocas dos trabalhadores das obras. Talvez, por sempre ter sido alta, talvez por ser loira, talvez pelas duas razões ou talvez por nenhuma delas...  Não sei, mas lá que gostavam de me chatear, gostavam! Eu tinha a mania que era rebelde e, como eles me ofendiam, eu ofendia-os a eles (ou tentava). Respondia-lhes "vai p'ró caral...!", "Vou ali vomitar-te num instantinho, seu monte de mer...!" e coisas do género, cheias de palavrões... Hoje, os homens das obras são, maioritariamente, ucranianos (muito mais educados do que os portugueses e fartos de ver gajas altas e loiras).  Hoje, os homens das obras de antigamente estão vestidos de fato e gravata, à porta de um qualq

Hoje, Dia da Mulher, Vou Falar de Mulheres... e de Homens!

Ok, sou do contra! Devia vir para aqui dizer o quão maravilhosas as mulheres são, fortes, lutadoras, autodidactas, boas mães, boas pessoas, etc., etc... É verdade, são... ALGUMAS! Outras não são! Outras são umas boas filhas da mãe, sacanas por natureza, mesquinhas, invejosas, etc., etc... E, já que também vou falar de homens, e os homens como são? Os homens são maravilhosos, fortes, lutadores, autodidactas, bons pais, boas pessoas, etc., etc... ALGUNS! Outros não são! Outros são uns bons filhos da mãe, sacanas por natureza, mesquinhos, invejosos, etc., etc... Resumindo: Ambos, homens e mulheres, são pessoas, uns são assim e outros são assado! Mas todos são pessoas, com tudo o que isso tem de bom e de mau! Ser mulher (ou homem) não é uma dádiva nem um sacrilégio, ser mulher (ou homem) é um acto aleatório da Natureza! Temos duas hipóteses, ou somos homens ou somos mulheres. Das duas, uma pode calhar-nos na sorte...  Mas o que nos está, antecipadamente, garantido é sermos pes

O Meu Bebé

Adoro ver o meu filho dormir! Não é que não o adore ver, também, acordado, mas quando ele está a dormir inspira-me uma calma e harmonia maravilhosas. Ele dorme muitas vezes, na posição fetal e, quando o vejo assim, quase o sinto na minha barriga. Imagino os pontapés que me daria e lembro-me que, quando estava grávida, ele tinha horas certas para entrar em rebuliço, a que chamávamos "a hora da caça".  Quem tem gatos sabe que, quando anoitece, eles são atacados pelos instintos de caça e começam a correr de um lado para o outro, de tal forma que parecem uns loucos. Pois os bebés, na barriga das mães também têm horas de grande agitação (pelo menos o meu tinha), por isso lhe chamávamos "a hora da caça". Tenho saudades dele em bebé, do cheiro a bebé, das mãozinhas pequeninas, de o ouvir palrar, de o ver sorrir com aquele ar de tontinho de quem ainda não sabe nada da vida.  Às vezes, consigo ver, na cara dele, o bebé que ele foi...  Ele pede-me para lhe co

Gatices #2

O Gatossoa, além de estar convicto de que é uma pessoa em vez de um gato, também colecciona uma boa quantidade daquelas características que não apreciamos muito nas pessoas. E elas são: - Teimosia - Ciumeira - Espírito vingativo - Asneiradas compulsivas para chamar a atenção - Inveja. Quando lhe digo "não" a alguma traquinice, volta a tentar fazê-la, até levar a sua avante ou me fazer perder completamente a paciência; Mal me deito na cama do J. para lhe contar a história da noite, salta, imediatamente, para cima da secretária e desata a deitar tudo o que lá estiver para o chão; Se me zango com ele, quando me apanha distraída, arranha-me as pernas; Entorna o recipiente da água, nos dias em que não lhe damos comida de lata e o coitadinho só tem granulado para comer; Está sempre a cobiçar a nossa comida e quando não temos restos para lhe dar, salta para o lava-loiças, aproveitando os momentos em que não estamos a olhar, e comporta-se como um gato de rua esf

A Ida

Sei que vou ser a primeira a partir, não estou preocupada, porque sei que eles se vão aguentar bem sem mim e porque prefiro ser eu a ir do que eles. Sem falsas modéstias ou falso altruísmo, prefiro ser eu a ir primeiro, sou a mais velha e a que já estou preparada. Já fiz o meu estágio com a morte, já a vi de perto...  Sei que vão sentir falta, que vão sofrer, mas sei que vão acabar por conseguirem ser felizes. Eles têm uma grande capacidade para serem felizes... os meus amores... A doença foi-se por uns tempos, mas vai voltar, volta sempre. Já voltou para tanta gente, porque não irá voltar para mim? Talvez não apareça no mesmo sítio, talvez apanhe os médicos desprevenidos, mas a mim não me apanha desprevenida, porque sei que ela vai voltar... Já levou tanta gente, esta maldita doença... Gente jovem e aparentemente saudável, gente de valor, gente grande de alma e coração. Porque me deixaria a mim aqui? Tenho medo, claro que tenho medo, tenho medo de não ver o meu filho adoles

Pavilhão do Conhecimento

Ontem, fomos ao nosso adorado Pavilhão do Conhecimento, participar nas Tardes Oceânicas  que estão relacionadas com a exposição O Mar é Fixe. Não vimos a exposição, mas iremos visitá-la noutro dia. O  Pavilhão do Conhecimento  é um museu com exposições interactivas muito interessantes e o J. adora sempre que lá vai, pois pode experimentar e mexer em tudo, coisa que noutros museus é impossível. Se nunca o visitaram, aconselho a levarem lá os vossos filhos, pelo menos uma vez na vida. Eles vão adorar!

Chegaram os Crachás!

O simpático e talentoso  Paulo Galindro  do blogue O Voo do Pintarriscos  ofereceu-me estes bonitos crachás, porque o meu nome foi AQUI  sorteado. Obrigada, Paulo! O J. adorou e mal abrimos o envelope, encheu a roupa com eles. Ficou ou não ficou giraço?

Do "Post" Polícias (aquele que está ali em baixo!)

Para os mais curiosos, o texto que li no Facebook  é o seguinte: "EU SOU POLÍCIA, ORGULHOSAMENTE! ... No passado dia 11 de Fevereiro, decorreu um pouco por todo o país, uma marcha/concentração de cidadãos devidamente enquadrados por uma frente sindical, que em plenos pulmões gritavam contra o fantasma do endividamento, a famosa crise e s uas maleitas. A mim, foi-me confiada a missão de zelar por estas mesmas pessoas e ao mesmo tempo fazer por que tudo corresse dentro daquilo que tantas vezes se ouve falar, a liberdade democrática. E assim foi, como sempre, mas não para sempre, dentro do espírito sereno da malta Tuga, lá fomos indo desaguar na Praça do Povo, outrora conhecida por Praça do Comércio, cantando, berrando e mandando umas asneiradas, enquanto pelo canto do olho, alguns davam uma mirada Tuga a uma ou outra menina, enquanto emborcavam uma imperial à pressa porque não podiam largar o cartaz muito tempo. Dentro daquilo considerado normal. Discursos, apupos, vaias e apla

Polícias

Ontem, li um texto no Facebook , supostamente (por não estar devidamente identificado) escrito por um polícia. Esse texto fez-me pensar na maneira como as pessoas olham para as nossas forças policiais... Conheço polícias de várias espécies. Tal como em todas as profissões, existem polícias bons e polícias maus, pois existem pessoas boas e pessoas más. Os polícias são, antes de serem polícias, pessoas e, como tal, não formam uma classe homogénea.  Estas pessoas têm como principal função proteger-nos e penso que devem ser, especialmente, respeitadas por isso. Vejo, e oiço, muita gente dizer "esses brutos", "são umas bestas", "pensam que mandam em nós", "estão sempre a ver se apanham uma pessoa em falta", "são uns corruptos", "armam-se em cowboys", "não fazem nada e depois só apanham os criminosos pequenos", "estão sempre à espera de uma desculpa para exercerem a força e mostrarem que são homens " e mais u