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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Voo da Paixão

Voámos alto, em noites gélidas que tornámos escaldantes. Voámos tão alto, que pude ver as estrelas e a Lua. Mas o voo não é interminável e temos que pousar. Pousar para reabastecer, pousar para descansar e para voltar a voar... de novo... uma vez mais... Quantas vezes o fizemos? Quantas vezes precisaremos de o voltar a fazer? Se a paixão nos faz voar, o amor faz-nos pousar.

Pensamento Ecológico

Em conversa com o meu pequeno, ele pergunta-me: - Mãe, a namorada do João, aquele amigo do pai, é vegetariana? - É, ela não come carne. - E come peixe? - Come. Há alguns vegetarianos que comem peixe. - Porque é que ela não come carne? Ela não gosta? - Gosta, mas é contra matarem-se animais para comer, por isso não os come. - Mas come peixe e os peixes também são animais... - Pois são, mas ela decidiu só não comer carne. - Mãe, eu nunca vou ser vegetariano, porque gosto muito de comer carninha. - Tudo bem, tu é que sabes. Mas concordas com matarem-se animais para os comermos? - Não, mas como gosto de os comer, têm que os matar. Se os vegetarianos comem vegetais, as plantas também morrem para eles as comerem, também não está certo! - Pois não, mas eles têm que comer qualquer coisa... - Sabes, eu também não gosto nada que se cortem árvores para fazer papel? Podia fazer-se menos papel para se cortarem menos árvores... - Por isso é que há a reciclagem, para se fazer papel a partir de papéis

Esmagada

Eu e o J., na cama dele, em miminhos pré-sono... J- Mãe, apetece-me esmagar-te! Eu- Não se esmagam as mães! J- Esmagam, esmagam. De amor esmagam! E fui amorosamente esmagada... Imagem retirada da Internet 

A Decisão

Neste fim-de-semana, tenho que tomar uma decisão importante para a minha vida futura. Estou para aqui cheia de dúvidas e a tentar pesar todos os prós e contras.  Como é costume, ou a minha vida é uma autêntica pasmaceira, ou então sucede-se tudo ao mesmo tempo de tal forma que me caem umas tantas decisões importantes nas mãos. Nem sempre decido bem e tenho que pensar muito até chegar à decisão final, sou insegura e não gosto de me atirar de cabeça, pois já a parti várias vezes (fisicamente: 3 vezes em criança; psicologicamente: inúmeras em criança e em adulta). Como se costuma dizer "gato escaldado de água fria tem medo". Eu sou uma gata para lá de escaldada, por isso tenho medo, muito medo de errar, apesar de estar consciente que é com os erros que aprendemos, não consigo armar-me em corajosa e levar tudo à frente em prol de uma decisão pouco segura. Seja qual for a decisão que eu tomar vai ter consequências e eu sei que vou conseguir arcar com elas, só tenho mesmo é que

Mãe Coruja? Quem, quem?

Fui apanhada!!!  Andava eu a pensar que disfarçava muito bem a minha corujice e pimba!... fui apanhada pela  Tanita ! Este blogue não tem nada a ver com mães, pais, filhos e crianças, nunca falo aqui desses temas e, no entanto, a minha careca foi descoberta! Não há direito! Tanita, isso não se faz! Estou a brincar! Fico contente pela Tanita me ter contemplado com este selo, pois nutro um grande carinho por ela, apesar de não a conhecer pessoalmente. Obrigada, linda! As regras são as seguintes: 1. Exibir a imagem do selo em seu blog 2. Postar o link do blog que indicou 3. Indicar 10 blogs para receberem o selinho 4. Avisar os indicados Hoje, só vou cumprir metade das regras, porque além de ser indisciplinada, quero premiar todas as corujinhas que me visitam, por isso quem aqui vier que se identifique com o selinho que está ali em cima, faça favor de o levar, é um presente meu!

As Aparências Iludem...

Como já devem ter reparado, não sou grande apreciadora de roupa, acessórios, produtos de maquilhagem e afins.  No entanto, tirei um curso de manequim há uns anitos, por isso sei o que está correcto usar-se nas mais variadas situações, aprendi a andar de saltos altos como se estivesse numa passerelle  (apesar de não apreciar acrescentar centímetros aos meus 1,80, nem dar muito nas vistas), tenho uma das mães mais arranjadas cá da praça, que é uma fervorosa apreciadora de uma aparência cuidada, conheço as regras de etiqueta, que me foram impingidas, pela minha avó, desde tenra idade, mas gosto mesmo é de me sentir o mais confortável possível. Deste modo, não invisto em roupas caras ou chiques, nem em tratamentos de beleza. Sinto-me melhor se não tiver os pés doridos, se tiver a cara lavada, se não tiver frio ou calor... Porém, sei arranjar-me quando é preciso e, ultimamente tenho tido necessidade disso por estar em formação numa determinada área profissional.  Neste últimos 15 dias, te

Trabalho versus Emprego

Li, num blogue famoso, relativamente a alguém que estava na rua a pedir esmola e a fumar um cigarro em simultâneo, que a vontade que a blogger teve perante tal cenário foi "apagar o cigarrinho na testa" da pessoa que lhe pedia dinheiro e dizer-lhe "vai mas é trabalhar, pá!" Mais adiante, num comentário, ela diz que as pessoas querem é um emprego e não um trabalho. Não vou criticar ou julgar a blogger, não é essa a minha função e, como já disse aqui, detesto maledicência. No entanto, estas observações fizeram-me pensar e cheguei à conclusão que a grande maioria das pessoas tem um conceito bem diferente do meu do que é um trabalho ou do que é um emprego. Não quero, com isto, dizer que eu é que estou certa e os outros errados... Para mim, um emprego é, tão só, uma troca de serviços entre uma entidade empregadora e um empregado, onde o empregado faz o que lhe ordenam em troca de um salário. Num emprego, o envolvimento do empregado é praticamente nulo, ele não cont

Das Alturas #2

Quando o meu menino era pequenino, tão pequenino que não chegava à mesa numa cadeira normal, tínhamos que o sentar em cima de duas ou três listas telefónicas para que conseguisse comer sentado à mesa com os grandes, na casas das outras pessoas. Um dia, em casa da avó, fomos todos para a mesa e esquecemo-nos das ditas listas. Ele incomodado com a situação, foi ter com a avó e disse: -Avó, faltam as Vodafónicas! Assim, não consigo comer... A avó respondeu: -Oh, meu querido, vou já buscar as tuas Vodafónicas! A partir daí, as listas telefónicas cá de casa, e de casa da avó, passaram a chamar-se Vodafónicas e... Ai de quem as chame listas telefónicas!

Prazer

(Não se empolguem já, que HOJE não vou falar de sexo! Talvez um dia, mas hoje ainda não é o dia!) Quantas coisas fazemos nós por dia, que não nos dão o mínimo prazer? Quantas são as que nos dão prazer?  De quantas tarefas nos incumbimos com as quais não nos divertimos nem um bocadinho? Pergunto isto, porque acho que vivemos atolados em porcariazinhas sem o mínimo interesse. Preocupamo-nos com coisas insignificantes, empenhamo-nos em tarefas que não valem o nosso esforço e esquecemo-nos, deixamos para segundo plano, o que realmente interessa, o que nos faz feliz, o que amamos, o que nos dá prazer. As coisas que nos dão prazer são, geralmente, minimizadas, reduzidas, desprezadas como se fossem quase proibidas, como se fossem um pecado ou um crime.  Talvez não sejamos nós que as reduzimos, mas a sociedade em geral, que nos enche de obrigações parvas e contribui para que nos sintamos culpados.  Quando comemos um gelado cheio de chantilly, quando nos estamos a divertir em vez de estarmos

Epá, Será Que Estou a Ficar Importante?

A Benedita, do blogue  Aqui me Confesso!... , ofereceu-me este selo, que eu recebo toda contentinha e orgulhosa (pelo selo em si e por me ter sido oferecido por ela!).  Gracias, Benedita! Depois de o receber, devo: Responder às perguntas; Passar a 10 blogues. Eu sou: Eu, definitivamente eu! Gosto Musical: Variado. Gosto de   grunge, heavy metal, punk, jazz, música clássica, brasileira, portuguesa, etc. Só não gosto muito de fado (shame on me!), deste tipo musical só consigo ouvir o Carlos do Carmo com real prazer. Comida: Indiana. Desenho: O Corto Maltese. Também adoro os desenhos do Keith Haring. Amores da minha vida:  O meu filho, o pai dele, a minha família, a minha égua. Coisas que não gosto: São imensas, se me pusesse para aqui a enumerá-las vocês nunca mais cá vinham. No entanto, o número de coisas de que gosto é muito maior. Opinião sobre o panorama sócio-político em Portugal:  Rrrrrrrssssss $#"&(%/=)??»)(&&%$#"%!!!!!!!! O que mais odeio: Gent

O Meu Filme

Este é o meu filme!  Into the Wild (O Lado Selvagem) Começando no filme, passando pela banda sonora e acabando no livro, devorei tudo! Tudinho! Tivesse eu a coragem de Christopher McCandless e teria feito uma viagem do género.  Ou melhor, até fiz! Era eu uma jovenzinha de vinte e poucos anos e fui acampar para a Zambujeira do Mar sozinha.  Pois... A Zambujeira do Mar não é o Alasca, um parque de campismo não é a mesma coisa que um autocarro abandonado no meio do nada, comer enlatados não é mesmo que precisar de caçar para matar a fome, mas o propósito da minha viagem foi o mesmo que a dele... Encontrar-me! Se encontrei?  Encontrei uma parte de mim... a outra ainda está por descobrir! Oiçam esta musiquinha maravilhosa: E esta:

Hoje, Dia dos Namorados, vou falar de Índios!

Hoje, Dia dos Namorados, não vou falar de namorados, amor, corações, jantares, prendas, etc., só para chatear! Não me apetece, pronto! A data não me diz nada de especial! Hoje, Dia dos Namorados, vou falar de Índios...  Gosto de Índios! Desde pequena que os meus sonhos se direccionavam para essa América selvagem, cheia de teepees, cavalos appaloosa, longos cabelos negros, roupas feitas em pele e canoas. Quando era pequena, bem pequena, brincava debaixo da mesa da sala. Imaginava que estava numa canoa a atravessar um rio cheio de correntes, que tinha uma trança negra enorme que baloiçava ao vento e um vestido em pele comprido. Depois montava, em pêlo, no meu cavalo appaloosa e galopava pelo Grand Canyon! Era uma índia "toda p'ra frentex", pois caçava e lutava como os homens.  Por vezes, era raptada pelos cowboys e salva pelo índio mais lindo da tribo. (Sim, sou uma romântica desde tenra idade!) De vez em quando, havia umas batalhas com os cowboys! Escusado será dizer, q

Toda a Regra Tem Excepção

(Este post vem a propósito  DESTE ). Se há coisas de que não prescindimos, nesta casa, é de regras, mas também não prescindimos das excepções à regra. Se as regras são de uma importância incontestável na educação das crianças, as excepções também o são. É claro, que as excepções nunca se podem tornar na regra, pois aí tudo se inverte, mas se não houver excepções, a regra nunca será encarada como regra. Está um pouco confuso, não? O quero dizer com esta conversa toda de regras e excepções, é que se não dermos a devida importância às excepções, as regras deixam de ter qualquer valor. Não podemos entupir as crianças de regras sem as contemplarmos com as excepções. Por exemplo: Se têm que lavar os dentes todos os dias, pode haver uma vez ou outra que não precisam de o fazer. Porque é tarde, porque estão cansadas, porque não lhes apetece, ou por outra razão qualquer. A excepção vai confirmar e dar força à regra, e vai mostrar às crianças que tudo é volátil, negociável, maleável.

O(s) Resto(s) do Mundo

Muito se tem falado, na comunicação social, dos idosos que morrem sozinhos em casa.  Hoje, apetece-me falar sobre este assunto. Os velhos deixaram de ter interesse para a sociedade. Economicamente, os velhos não produzem, não criam riqueza para o país, levam dinheiro do Estado em reformas (muitas delas miseráveis), em comparticipações nos medicamentos, em assistência médica.  Como aqui não há uma tradição como a dos países orientais, em que se valoriza o conhecimento dos mais velhos, não há políticas que os protejam. As famílias não têm dinheiro, tempo, nem disposição (leia-se vontade) para aturar os seus velhos. Já não precisam deles para comandar uma economia familiar, para tomar conta das crianças ou para que lhes ensinem coisas da vida.  Os velhos são deixados de lado, postos de parte, atirados para um canto. Deixam-nos sozinhos em casa com a desculpa de que são eles que querem, enfiam-nos em lares, porque "ficam mais acompanhados com pessoas da mesma idade", permitem q

Espírito Graxista

Imagem retirada da Internet Há por aí muita coisa de que não gosto, que me irrita, que me indigna, que me põe fora de mim e o espírito de graxista de certas pessoas é definitivamente uma delas, que ainda por cima, conjuga todas estas minhas três neuroses. Detesto o espírito graxista dos portugueses em relação aos estrangeiros, detesto o espírito graxista das pessoas que, ao serem contrariadas nas suas afirmações, começam num disparate de elogios ao seu interlocutor para o "amansar" e ganharem vantagem num qualquer debate. Acho que é uma característica baixa, vil, lambe-botas, de falsa subserviência (não que eu aprove a verdadeira subserviência), de carácter duvidoso e de personalidade medíocre. Na minha humilde opinião, as pessoas devem responsabilizar-se pelo que dizem, devem defender os seus pontos de vista com coerência e determinação e não utilizar estratégias de marketing pessoal de baixo gabarito.  O espírito graxista não abona, em nada, a impressão que os outros

Tenho Um Menino Que Come Livros!

O meu menino, tal como o da história, come livros. Todas as semanas, vai à biblioteca da escola e traz livros para ler. Lê-os a uma velocidade vertiginosa. Cada semana que passa, lê-os mais rápido. Dois, três dias e está feito, livro lido!  -Mãe, tens que ler este livro! É tão giro! Quando te fores deitar, lá para as tantas da noite como é teu costume, deitas-te aqui na tua caminha, acendes esta luzinha e lês este livro, ok? Vais ver como é giro! O miúdo está a ficar viciado! Aproveita os intervalos das aulas para ler, quando tem que ficar sentado na sanita e não pode estar a jogar ou a ver jogos de basquete, está a ler; sempre que vamos a um centro comercial, é nas livrarias que nos perdemos, cada um para seu lado às voltas com livros e mais livros; antes de dormir, há quase sempre uma qualquer história para ler... Até já tem autores preferidos: Alice Vieira e os seus livros dos cheiros, já os papou todos; de Luísa Ducla Soares, também já marcharam uns tantos; de José Jorge Letria,

Hospital Santa Maria, Hospital Pulido Valente...

Aquele dia devia ter sido um dia normal. Eu devia ter ido buscar-te a casa da avó. Íamos para casa, jantávamos e eu contava-te a historinha da noite, antes de adormeceres. Mas não foi um dia normal. Encontrei-te no hospital, numa maca, imobilizado, nu. Estavam a algaliar-te. Abriste os olhos, viste-me e voltaste a fechá-los. Falavam contigo. Levaram-te para Sta Maria de ambulância, eu não fui contigo, não deixaram, fui noutro carro atrás. Atrás, não ao lado, atrás. Ficaste deitado naqueles lençóis tempo demais. HSM, HPV li, reli, vezes sem conta... Naquele dia, tudo acabou e tudo começou. Os dias seguintes confirmaram a minha impotência, a minha incapacidade de te proteger, eu, que pensava que as mães tinham super-poderes e protegiam os filhos com o seu amor infinito, vi que era mentira da poesia, e que as mães não podem nada perante a doença ou o inevitável. Os teus gritos de dor ecoavam no meu peito, tão fundo... E onde era o meu fundo, eu já não sabia... As tuas dor

Aluga-se Ventre

Imagem retida da Internet No mês passado, foi discutida na  Assembleia  a legalização das "barrigas de aluguer". O ponto mais discutido foi quem poderia ou não beneficiar deste método de Procriação Medicamente Assistida, o que, na minha opinião, não é de todo, o ponto mais importante, pois penso que, com uma possível legalização, todos os que não tivessem capacidade para gerar um filho deveriam poder ter acesso a este método. Caso contrário, estaríamos perante uma forma de discriminação abominável. Desculpem-me, mas casais homossexuais e mulheres solteiras excluídos é discriminação!  Penso que o mais importante é com que leveza as donas das barrigas poderão aceitar uma proposta destas. (Este factor, segundo me parece, nem sequer foi discutido!)  Segundo a proposta do PSD " é proibido qualquer tipo de pagamento, benefício ou doação de qualquer bem ou quantia à mãe de substituição pela gestação da criança, excepto o valor correspondente às despesas de saúde efectivame

Do Desporto

Lembro-me que, na minha infância, os clubes e as associações desportivas incentivavam as crianças a praticarem desporto. Publicitavam a sua prática motivando as crianças, mostrando-lhes o prazer que poderiam ter com o exercício físico.  Hoje, já não vejo isso, vejo clubes a espalharem panfletos dirigidos aos pais, não aos filhos, aliciando-os a inscreverem os pequenos em actividades que proporcionarão aos pais, não aos filhos, terem sucesso no desporto, através de uma pretensa carreira brilhante dos seus rebentos e da presença em eventos desportivos repletos de "estrelas-maravilha" do meio. Hoje, há clubes que seleccionam as crianças logo à partida, que não lhes dão a possibilidade de experimentarem uma actividade se não tiverem os requisitos mínimos por eles estabelecidos, que lhes cortam as pernas e os excluem baseados em critérios tão ridículos como as características físicas de cada um.  Não poderá uma criança gorda tornar-se num óptimo jogador de futebol, ou u

História da Noite Em Inglês

Ontem à noite, comecei a ler este livro com o J.. É uma colecção de dicionários visuais bilingues Português/Inglês, que vieram com a revista Visão, cada um tem uma história que se centra num tema. O que começámos a ler ontem é sobre os transportes e conta a história A Volta ao Mundo em 80 Dias . Foi muito divertido, pois enquanto eu lia a história em português, o J. lia em inglês, com uma pronúncia um pouco ranhosa no princípio, mas que foi melhorando aos poucos. No fim, até leu "comboio" com pronúncia inglesa!  Esta colecção tem mais três livros que são: A Gata Borralheira , cujo tema é a Casa e as Coisas de Casa; O Livro da Selva , que fala sobre o Reino Animal; Tom Sawyer, Pirata , que fala sobre o Corpo Humano e a Roupa. A Visão vai voltar a distribuí-los com o custo de mais 1€ sobre o valor da revista.  Isto não é publicidade, pois a Visão não me paga nada, mas aconselho estes livrinhos, que valem bem o 1€ que pagamos por cada um deles...