Se eu prometi, cumpri! (Ups, hoje é para demolir o meu ego e não para o enaltecer...)
Vou começar por um defeito soft... Sou paranóica (sentiram a suavidade da coisa?), quando meto uma ideia na cabeça, fico a matutar nela até à exaustão (que o diga aqui o meu companheiro de casa sénior, que se farta de sofrer comigo!)
Sou demasiado honesta (a cair mesmo para o parvo!), não regateio preços, não tento pagar o menos possível por um bem ou serviço, se achar que o preço é justo e não minto bem (sou mesmo uma péssima mentirosa), se tenho que dizer alguma mentira fico com ela na cabeça para sempre (e, voltando ao defeito soft, entro em paranóia!). Sinto-me para lá do pessimamente, se duvidam do meu carácter por causa da mais pequenina mentirinha que me veja obrigada a dizer (chego eu mesma a duvidar dele). (Porrada em mim!)
Sou demasiado honesta (a cair mesmo para o parvo!), não regateio preços, não tento pagar o menos possível por um bem ou serviço, se achar que o preço é justo e não minto bem (sou mesmo uma péssima mentirosa), se tenho que dizer alguma mentira fico com ela na cabeça para sempre (e, voltando ao defeito soft, entro em paranóia!). Sinto-me para lá do pessimamente, se duvidam do meu carácter por causa da mais pequenina mentirinha que me veja obrigada a dizer (chego eu mesma a duvidar dele). (Porrada em mim!)
Esta honestidade é um dos meus piores defeitos, pois nem das mentiras piedosas ou fantasiosas sou muito adepta. Por vezes, choco as pessoas com uma frontalidade que magoa ("não havia nexexidade", como dizia o Herman)... Não digo ao meu filho que o Pai Natal existe, nem que as pessoas, quando morrem, vão para o céu, digo a verdade, o que faz de mim uma malvada sem coração!
Neste meu papel de mãe, falho muito... Não sou muito afectuosa (não sou uma besta, mas, às vezes, ando lá perto!) e sou muito dada a explicações demasiado complexas sobre tudo e mais alguma coisa, desde a origem do Universo, até à razão de um simples castigo. Estas explicações devem-se ao facto de eu própria questionar tudo (o meu cepticismo pode ser apelidado de fundamentalista), não acredito em verdades universais e duvido das ideias mais básicas, enfim, sou uma chata!
Estão quase a sair daqui para irem visitar outro blogue?
Vão, mas não, sem antes, lerem o resto, pois assim irão muito mais satisfeitos por se livrarem de mim...
Sofro de falta de paciência... Não tenho paciência para gente chata (parece uma contradição, não parece? Mas esta chatice difere um pouco da minha... ou talvez, nem tanto assim...), pessoas que se estão sempre a queixar ou que contam todos os pormenores de tarefas simples como fazer a cama, bloqueiam-me automaticamente os ouvidos, ou seja, deixo de conseguir ouvir o que dizem, no exacto momento em que me começam a enervar. Também não tenho muita paciência para esperar, seja lá do que for...
Por fim, não posso deixar de vos dizer que sou loira (não sei muito bem o que isto quer dizer, mas é um grande defeito, de certeza!).
Tudo isso é um pouco verdade, mas por que é que há-de ser defeito? Verdade, verdade, é que és uma GRANDE PESSOA! E rara!
ResponderEliminarAdorei, adorei, adorei. Confesso que estou indecisa entre os dois lados de ti loira, ah ainda não tinha reparado :) acho que este é o menor dos teus defeitos, os outros tornam-te de certeza especial. Mas nada melhor que teres estas duas versões afinal, uma moeda tem sempre duas faces certo? as tuas complementam-se.
ResponderEliminarBj** à demolidora e à narcisa.
Na sociedade em que vivemos anda tudo ao contrário, se és honesta és burra se és trapaceira és inteligente... o melhor a fazer é seres como achas que deves ser e vais te sentir muito melhor, porque faças o que fizeres há sempre alguém a criticar, por isso se achares que estás certa segue em frente, nem sempre a maioria tem razao, lembras te do que disseram ao primeiro homem que disse que a terra era redonda? lembras te de certeza... nunca te esqueças disso
ResponderEliminarbeijinho
Gostei do teu lado demolidor é parecido com o meu :)
Tanita,
ResponderEliminarPois é, somos sempre múltiplas numa só...
Bjs
Felina,
Eu não me importo de ser assim... Sei que há características que me prejudicam, mas aceito-as e já aprendi a viver com elas...
Algumas ainda tento mudá-las, ou moldá-las, caso contrário não crescia... E eu quero crescer, aprender e tentar tornar-me melhor! Umas vezes consigo, outras não, mas a vida é isso mesmo, tentativa/sucesso/erro (não necessariamente por esta ordem)...
Gosto de viver e desfrutar de tudo o que vida tem, as coisas boas, mas também as más...
Bjs
Quanto ao primeiro "defeito", sofro do mesmo. Só que em vez de mentirinhas piedosas, não digo mesmo a mentira. Digo a verdade, por mais que me custe.
ResponderEliminarE já agora, não acho que isso seja um defeito e sim uma grande qualidade!
Quanto à falta de paciência e o não seres muito afectuosa, já que reconheces esses defeitos, só tu podes trabalhar para os mudar.
You can do it!
:)
Paula,
ResponderEliminarQuanto ao não ser muito afectuosa, faço os exercícios todos os dias para tentar mudar. Uns dias resultam, outros não...
:)
Acho que devia dar mais beijinhos e abraços ao meu filho, que ao contrário de mim, é muito afectuoso. Depois de começar a dar, eu também gosto, mas não tenho isso instintivamente... Não sei se me estou a conseguir explicar...
A falta de paciência com as pessoas que se estão sempre a queixar ou a contar pormenores de tarefas simples, não quero mesmo mudar, gosto de não ter paciência, porque não me interessa nada ouvi-las falar de dores (quanto mais falam nelas, mais as sentem e esse prazer em sofrerem, em prolongarem o próprio sofrimento, ou fazerem-se de coitadinhas, irritam-me) ou as que dizem para que lado dobram o lençol de cima, quando fazem a cama (são pormenores que dispenso!). Sei que a falta de paciência com estes dois tipos de pessoas é um defeito, eu devia tentar ouvi-las e conversar com elas sobre estas coisas, mas não consigo, nem quero, por isso não vou tentar mudar. ;)
Beijinhos
Identifico-me com algumas das tuas características, então a da falta de paciência para com certas pessoas..
ResponderEliminarQuanto ao meu filho, sou de extremos: tanto sou muito mimada com ele, como ele é comigo, como outras vezes, algo fria e sarcástica mesmo. Ele é o meu espelho, em termos de temperamento.
Pseudo,
ResponderEliminarAo contrário do teu filho, o meu é o espelho do pai, ambos são uns queridinhos...
Eu sou a menos calorosa cá de casa, mas a mais mimada... :)
Bjs