Eu sei que não sou a pessoa certa para falar sobre este assunto. Sou filha única e só tenho um filho. Não posso dizer se me sinto preferida ou preterida em relação a um irmão, nem se gosto mais de um filho ou de outro.
No entanto, li a reportagem da Visão, desta semana, "O meu filho preferido" e não consigo deixar de discordar, com a maior parte, do que lá é dito.
Não acredito que todos os pais tenham um filho preferido, talvez para alguns isto tenha algum fundo de verdade, mas não penso que aconteça assim com todos.
Creio que gostamos das pessoas de maneira diferente e que sentimos uma maior afinidade, uma maior proximidade ou cumplicidade com certas pessoas, o que não quer dizer que, obrigatoriamente, gostemos mais de umas do que de outras.
Eu não consigo encaixar numa escala de quem gosto mais, se do meu pai, se da minha mãe. Sei que gosto dos dois de maneira diferente, que encontro mais pontos em comum com um, do que com o outro, mas não consigo medir esse amor. E penso que não é importante medi-lo... Quando amamos alguém, amamos individualmente, na singularidade e particularidade de cada um e amamos determinada pessoa por tudo o que ela é, pelas coisas de que gostamos nela e pelas que não gostamos... Se não amamos o todo, então, não acredito que amemos verdadeiramente... E aí, o sentimento talvez tenha outro nome, que não amor...
Com os filhos parece-me que será ainda mais difícil dizer se se prefere um ou o outro. Talvez nos sintamos mais próximos de um, por ser mais parecido connosco, por gostar das mesmas coisas que nós, por apreciarmos certas qualidades que este tem e o outro não tem, ou por nos sentirmos encantados com a sua diferença, originalidade, rebeldia, etc... Mas gostar mais?! Sentir mais amor?! Parece-me difícil de avaliar...
Reafirmo que eu não sou a pessoa certa para falar sobre este assunto, falo apenas porque não consigo conceber a existência de uma escala de amor...
Não penso que seja possível medir o amor, nem que seja importante escalá-lo.
Perguntas como "gostas mais do pai ou mãe?", são, para mim, desnecessárias, ridículas, imbecis...
E os filhos? Ou os amamos ou não os amamos...
E há quem não ame os filhos, pois há!
Não li o artigo mas infelizmente, já senti na pele essa diferenciação que pode existir entre dois filhos. Como mãe, cada vez entendo menos como isso é possível...mas que existe, existe...Não é por acaso que existe a expressão "uns são filhos da mãe e os outros são filhos da ****"...
ResponderEliminarAD,
ResponderEliminarÉ possível que tenhas uma certa razão...
Como disse no "post", eu não tenho essa experiência, pois dou filha única.
Beijinhos
Quando amamos os Filhos, esse amor é infinito, certo?
ResponderEliminarSe o amor pelos Filhos é infinito, não existe forma de diferenciar... É infinito!
Pode haver "preferências" no sentido de maior empatia, mas não se ama mais um Filho do que outro! Ama-se infinitamente, todos da mesma forma!
Quando há Filhos biológicos e Filhos adoptivos, se ambos forem considerados Filhos, o amor é igual... No entanto, pode acontecer os pais não serem capazes de aceitar um Filho adoptivo, como Filho.
Também há pessoas que perdem a capacidade de amar...
Também há casos de depressão pós-parto, em que a mãe rejeita o bebé e sente-se culpada pela sua incapacidade de amar...
Mas num Mundo, não patológico, amamos os Filhos de igual modo!
É apenas uma visão, sou Filha, mas não sou Mãe...
Bolinhas de Sabão!
Acho que tens toda a razão, Cócegas!
ResponderEliminarO amor é infinito!
Beijinhos