Sempre esta coisa da escrita... De há uns anos para cá tornou-se uma necessidade como respirar. Tenho estado em apneia, eu sei. Não só, mas também, porque veio a depressão. Veio, assim, de mansinho, como que para não se fazer notar, instalando-se cá dentro (e cá fora). Começou por me devorar as entranhas qual parasita. Minou-me o corpo e o cérebro, sorvendo-me os neurónios e comendo-me as ideias, a criatividade e a imaginação. Invadiu-me a mente e instalou pensamentos neuróticos, medos, temores, terrores até. Fiquei simultaneamente cheia e vazia. E a vontade de me evaporar preencheu-me por completo, não deixando espaço para mais nada. Não escrevia há meses. Sinto-lhe a falta todos os dias. Mas havia (há) um medo tão grande de começar e só sair merda. E, no entanto, cá estou eu a escrever de novo. Mesmo que merda, a caneta deslizou sobre o papel e, agora, os dedos saltam de tecla em tecla como se daqui nunca tivessem saído. O olhar segue os gatafunhos, o pensamento destrinça frases e e
Realmente a cabeça das pessoas, e falo nos adultos estão cheias de coisas que não interessam nada. Em vez de se ocuparem com coisas melhore... enfim. O meu marido dá beijinho ao avô e eu acho tão ternurento, mas já foi alvo de gozo por parte de algumas pessoas.
ResponderEliminarAh, deixa dizer que gostei muito do blogue e que cheguei aqui atraves do comentário no cocó.
Bj**
Tanita
ResponderEliminarA importância que muitas pessoas dão a certas coisas, distorce a sua percepção do que é realmente essencial... No caso do seu marido, ele é que está certo e não os que gozam, mas o seu marido é adulto e já tem essa noção. Para uma criança isso é muito mais difícil de entender e para nós mães, difícil de explicar...
Fico contente de ter gostado do blogue.
Bjs