Às vezes, sinto um desprezo enorme pela espécie humana.
Olho para os rostos rasgados por sorrisos falsos e revolve-se-me o estômago. Sinto agonias percorrem-me o corpo todo. Começam no estômago e, ao mesmo tempo que me sobem à cabeça, descem-me aos pés. Fico com os pés enjoados de tanta frivolidade. E apetece-me deixar de ser humana e ser só animal. Um cão, um gato, um cavalo... Um animal qualquer... Mas livre. Não me queria enclausurada na casa de alguém. Não me queria de unhas cortadinhas, pêlo penteado ou horas para fazer as necessidades. Queria-me livre. Livre de gente que me revolva o estômago.
Se eu fosse um animal, rebolar-me-ia na terra e afiaria as unhas nos troncos das árvores. E rosnaria, rosnaria sempre que me apetecesse.
Se eu fosse um animal, tenho a certeza que não gostaria de pessoas.
Olho para os rostos rasgados por sorrisos falsos e revolve-se-me o estômago. Sinto agonias percorrem-me o corpo todo. Começam no estômago e, ao mesmo tempo que me sobem à cabeça, descem-me aos pés. Fico com os pés enjoados de tanta frivolidade. E apetece-me deixar de ser humana e ser só animal. Um cão, um gato, um cavalo... Um animal qualquer... Mas livre. Não me queria enclausurada na casa de alguém. Não me queria de unhas cortadinhas, pêlo penteado ou horas para fazer as necessidades. Queria-me livre. Livre de gente que me revolva o estômago.
Se eu fosse um animal, rebolar-me-ia na terra e afiaria as unhas nos troncos das árvores. E rosnaria, rosnaria sempre que me apetecesse.
Se eu fosse um animal, tenho a certeza que não gostaria de pessoas.
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Vá lá, digam qualquer coisinha...
...por mais tramada que seja...