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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2014

A Magia do Harry Potter

Ok, sou um bocado preconceituosa! Best sellers não são muito a minha praia!  O facto dos livros se venderem às carradas tira-me a vontade de os ler. É raro optar pela compra de um livro que se vende a rodos, prefiro quase sempre quaisquer outros. Oh pá, não sei explicar melhor, é coisa que me tira a vontade, o que é que querem? Como já disse  AQUI , tentei pegar o "bichinho d'  Os Cinco " ao J. (ó sua tonta, e  Os Cinco são o quê? Não são um monte de um best sellers ?), mas parece que o entusiasmo por estes livros se esfumou com a mesma rapidez que surgiu naquele dia. Depois d'  Os Cinco , que não chegou a acabar de ler, já leu vários outros livros, mas o que apaixonou o pequeno tem um nome que me faz uma certa comichão - Harry Potter!  O Harry Potter entrou cá em casa pela minha, e do pai, mãos.  No Natal, oferecemos-lhe um livro para ver se era este o estilo que mais o entusiasmava (mas na esperança de que não fosse) e, desde aí, o miúdo não larga o r

A Indignação das Coisas Absurdas

O meu filho anda com a mania que já não quer ver desenhos animados. "Agora, quero ver filmes com legendas!" diz. Ir com ele ao cinema torna-se mais difícil. Ainda não tem idade, nem maturidade, para ver certos filmes e os que geralmente não impressionam nem são demasiado complexos são parvos. No sábado, queríamos ir ao cinema, mas a escolha do filme tornou-se tão difícil que acabámos por não ir. Ficámos em casa, fomos buscar o saco de pipocas e vimos As Serviçais. O J. sempre foi educado a não discriminar ninguém. Pretos, brancos, amarelos e às riscas são tratados da mesma forma. A cor, a orientação sexual, a condição socio-económica, as ideologias religiosas e/ou políticas são coisas de que não tomamos nota. Vá lá, das ideologias políticas tomamos. Até porque elas, às vezes, dizem-nos se estamos ou não a lidar com gente preconceituosa e discriminadora. Sim, as ideologias políticas podem dizer-nos isso. E as religiosas, às vezes, também. Mas... adiante! Por aqu

Eternizar a Infância

Nós, pais, sentimos os nossos filhos sempre bebés. Olhamos para eles e vemos o bebé a dormir, as primeiras palavras, os beijinhos cheios de baba, os choros, os primeiros passos... Por maiores que os nossos filhos sejam, serão sempre os nossos pequeninos. Mas daí a não os deixarmos crescer, vai uma grande distância. Ou devia ir... Crianças de cinco anos que não comem sozinhas, alguma coisa está mal. Miúdos de sete anos que não limpam o rabo sem ajuda, algo está errado. Se aos dez anos não tomam banho e não se vestem sozinhos, o problema é grave.  O problema grave está nas crianças e nos pais. E o problema é especialmente grave quando vem dos pais.  Perpetuar a infância porque se perpetua a dependência dos filhos em relação aos pais, é proibi-los de crescer, é atar-lhes as mãos e os pés e dizer-lhes "tu, sem mim, não és nada!". E isso é horrível! É tão horrível que ouvimos pais, especialmente mães, dizer que "ele não come se não for eu a dar-lhe!", "

Esta Cena do Amor...

...É uma merda.  Às vezes esconde-se nas trivialidades. Na roupa que arrumamos, na cozinha, no jantar, na televisão, num gesto, no espelho, na porta da rua.  Procuramos.  E no fundo de uma vaso, que já não nos lembrávamos que existia, lá está ele, encolhido, com medo de se perder de vez.  Entornamo-lo sobre a mesa, a cama, ou mesmo o chão, e ele floresce como se regado. Apenas entornado, floresce.  Às vezes esta cena do amor é assim uma merda que floresce do nada. Outras vezes foge de nós. E corremos atrás. E ele foge... Encurralamo-lo num canto e apanhamo-lo na esquina.  Ou não o apanhamos e perdemo-lo para sempre. Mas ao menos corremos... Às vezes esta cena do amor é assim uma merda difícil de apanhar. E outras vezes ainda, não há. Nunca houve. Inventámo-lo. E procuramo-lo noutros amores que não aquele. Sugamos outros amores porque aquele não. Não há. E vivemos na procura daquele que não há noutros. Às vezes esta cena do amor é assim uma merda que temos que

Mais Filhos

Em conversa a três a propósito da irmã do pai do J. estar grávida de gémeos e de termos uns vizinhos com quatro filhas que ainda pensam em tentar o menino. Pai do J.- Se não fosse um custo tão grande, acho que o ideal é ter dois filhos. Eu - Sim, também acho. Pai do J.- Mas implica muitas mudanças... Uma casa maior, mais roupa, brinquedos, infantário... Tínhamos que mudar muita coisa para conseguirmos sustentar outra criança. Eu - Nem tanto assim. Uma casa maior não é obrigatório. Há tantos irmãos a ter que partilhar o quarto e não morrem por isso. Pai do J.- Mas tínhamos que mudar muita coisa. Eu - Eu gostava de ter dois filhos... J.- Vá, então se gostavam, vá lá! Eu vou dormir a casa da avó, depois do avô e deixo-vos sossegados para fazerem o filho, ok? Vá lá! Imagem  DAQUI

Christine - O Carro Assassino

Como é que um país com um sorteio organizado pelas Finanças chamado "Factura da Sorte" pode ter credibilidade? Que país é este, cujo governo incentiva a fiscalização cidadão-a-cidadão? Um país que promove a tributação entre cidadãos ofertando-lhes presentes é um país corrupto que corrompe o próprio povo com o intuito de encher os cofres do Estado, e gastando dinheiro do Estado para oferecer presentes a quem se deixar corromper mais.  Como podemos acreditar que pagamos impostos para financiar um Estado Social que nos proporcionará saúde e educação se o dinheiro que nos roubam dos salários vai para a compra de carros de  "gama elevada" , que a AT vai ofertar a quem obrigar outros a pagar-lhe mais, em vez de o injectar nas escolas e nos hospitais públicos?  Como podemos acreditar em quem se deixa levar por sorteios da "factura da sorte"? Como podemos permitir que a "economia paralela" que é o próprio governo, nos venha falar em "com

Praxe é...

Ai, praxe não é humilhar... Ai, praxe não é pôr os alunos de quatro... Praxe é integrar, fazer coisas giras, como dar uma aula de duas horas em latim aos caloiros e depois dizer que é a brincar. "Ya, buéda giro!"  Qual é mesmo a diferença da cena de estar de quatro?

Trivial, Meus Caros Pais!

Eu e o pai do J. jogámos muito Trivial Pursuit durante o namoro.  Ontem, em conversa com o J. chegámos à conclusão que ele já estava preparado para começar a jogar este jogo connosco.  Pegámos no velhinho Trivial  Pursuit   Edição Genus  e pusemo-nos, os três, a jogar. As perguntas não são muito actuais, por isso fomos dando uma ou outra pista ao J.... Pergunta para queijinho cor-de-rosa do J.: "De que grupo musical, muito apreciado nos anos 70, são êxitos como Fernando , Dancing Queen e Waterloo ?" Pista dos experts , e armados em espertos, em Trivial: É um grupo sueco. J.- Abba? E não é que o sacaninha ganhou o jogo? Trivial, meus caros pais!