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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2013

Porque Hoje é Páscoa...

My mind is clearer now. At last all too well I can see where we all soon will be. If you strip away The myth from the man, You will see where we all soon will be. Jesus! You've started to believe The things they say of you. You really do believe This talk of God is true. And all the good you've done Will soon get swept away. You've begun to matter more Than the things you say. Listen Jesus I don't like what I see. All I ask is that you listen to me. And remember, I've been your right hand man all along. You have set them all on fire. They think they've found the new Messiah. And they'll hurt you when they find they're wrong. I remember when this whole thing began. No talk of God then, we called you a man. And believe me, my admiration for you hasn't died. But every word you say today Gets twisted 'round some other way. And they'll hurt you if they think you've lied. Nazareth, your famous son should have stayed a great unknown Like his f

Analfabetos Religiosos

De regresso a casa, passámos por uma igreja.  - Olha, está tudo decorado cá fora. - digo quando vejo uns arranjos de flores à porta da igreja. - A igreja ainda está aberta a esta hora? - pergunta o pai do J. - Claro, amanhã é Páscoa e hoje passam-se coisas nas igrejas. - respondo. - Coisas?! - Sim. Assim, coisas tipo convívios de oração, e eventos religiosos do género... - respondo. - Ah, pois, amanhã é Páscoa. Já não me lembrava. - diz o pai do J. - Mas tu é que devias saber essas coisas, pois tu é que andaste na catequese e tens uma daquelas fotografias de velinha na mão e vestido branco... - Ah , mas já não me lembro de nada... Andava lá como andava nas aulas de economia e física. Tudo o que me ensinaram, esqueci.

J. das Cruzes

Imagem retirada da Internet O J. tem um casaco ao estilo do Tom Cruise em Top Gun - Ases Indomáveis . Comprou-o a avó, depois de ele lhe ter dado a volta. Na loja, vestiu-o, todo vaidoso, e passou todo o tempo, com ele vestido a ver-se ao espelho e a fazer poses todas "estilosas". Por fim, a avó, embevecida com o cachopo, comprou-lho. O pai do J., que é o gozão-mor cá de casa, começou na brincadeira com ele: - O J. da Cruzes está na carteira da sala de aula como se estivesse numa esplanada. Vê a C. (outra miúda dos Pontapés , amiga da D.) e atira-lhe um F16 de papel à cabeça. Ela repara na camisola do J., cheia de medalhas, não das de metal, mas daquelas que o esparguete lhe fez quando lhe caiu na camisola, porque o J. não se aproxima da mesa para comer, gosta de se recostar na cadeira à estiloso. Ele olha-a com o seu olhar mais irresistível, espreita sobre os seus óculos Ray Ban, pisca-lhe o olho e diz "Oi boneca, queres vir almoçar comigo na cantina da esc

Estás, Realmente, a Fazer o que Te Faz Feliz?

Umbiguismo

Se há qualidade que admiro nas pessoas é a capacidade de olhar para uma determinada questão sob vários prismas.  Podemos estar envolvidos na questão em causa ou não, mas conseguirmos distanciarmo-nos e colocarmo-nos no papel do(s) outro(s) é fundamental. Analisar determinado assunto sem termos esta capacidade de distanciamento, faz-nos tender a análises demasiado subjectivas.  Claro que a primeira análise é sempre "a subjectiva". Examinamos a questão e sentimo-la na pele. Mas depois, há que conseguir sair da própria pele e tentar entrar na pele do(s) outro(s). É aí, exactamente aí, que conseguimos aproximarmo-nos da verdade das coisas.  Aflige-me haver gente que se recusa a tal exercício. Uma coisa é não se conseguir, outra é negar-se a isso e agarrar-se ao seu próprio umbigo como uma lapa.  "Só olho para isso, se me atingir!", " não quero saber desse assunto, porque não sofro desse mal!", ouve-se por aí, não directamente que parece mal, mas c

J. Socrático

J. a ver a entrevista a José Sócrates... - Fogo, não conseguimos ouvir o José Sócrates, eles estão sempre a interrompê-lo! - Pois J., costuma ser assim... - Porquê? - É para depois poderem fazer uma coisa que se chama "especular". Se o deixassem acabar as frases não podiam especular à vontade, pois ele poderia acabar o raciocínio. - O que é especular? - É fazer suposições, ou melhor inventar que ele queria dizer isto ou aquilo, conforme lhes dê mais jeito. Isto acontece muito nas entrevistas a políticos para porem as pessoas a falar no assunto e venderem mais notícias. - Ah! Já estou a gostar mais do Sócrates.

Californication's Effect

Preparo-me para ir ver a série Californication com o pai do J.. Sento-me no sofá ao seu lado e começo a descalçar as botas. O pai do J. olha-me com o seu olhar matador e pergunta: - Vais-te despir todinha? - Não, vou-me só descalçar.- respondo. - Despe, despe, que esta é uma série para se ver nu! Imagem retirada da Internet

Sentimento de Impunidade

Por esta Internet fora mora o sentimento de impunidade. As pessoas pensam que podem fazer, e dizer, tudo, escondendo-se atrás de um ecrã, de um nickname, do anonimato. Quando viajo pelos jornais, pelo youtube e por outros sites , que não sendo redes sociais propriamente ditas, ganham contornos das mesmas, vejo aquela caixinha de comentários, por baixo da notícia que estou a ler ou do vídeo que estou a ver, cheia de maldade, insultos e parvoíces. As frases que a enchem destilam veneno e cheiram mal, cheiram mesmo muito mal!

#19 Músicas Que Entranham

Amar-me

Quero amar-me como tu me amas, quero amar-me como te amo... Encontrar aquela que é digna do teu amor, dentro de mim. Onde está ela?  Porque a vês tu, e eu não?  Procuro-a na sombra que me persegue quando caminho, no reflexo das poças de água, nos contornos do vento, no vazio escuro que se reflecte no espelho.  Porque a vês tu, e eu não? Procuro-a incessantemente nos momentos em que tão só me sinto na minha pele, na pele que envelhece e se torna flácida. Flácida como a minha alma que já não estica ao que foi um dia e que transpira ecos de silêncio. Quem me dera ver o que tu vês em mim, e amar com a mesma força este imenso vazio que me percorre as veias. Procuro-o em vão, sem nunca o encontrar... Porque o vês tu, e eu não? Quero sentir o teu corpo no meu sem repulsa pelo que sou, deixar-te entrar em mim num todo, ficar na tua pele que será minha, e largar a minha flácida e vazia. Tornar-me uma extensão de mim em ti, respirar pelos teus poros e descobrir o que te une a este co

A Gabarolice É Uma Cena Tramada!

Geralmente, a gabarolice é sinal de insegurança. Eu, insegura confessa, não me gabo. (Olhem só para mim a gabar-me por não me gabar! Tramado, não?). Mas, por vezes, a gabarolice é necessária. Eu explico como: A maior parte das pessoas pensa que quem não exibe os seus feitos ou as suas capacidades não vale nada, não tem confiança em si próprio, não é capaz. A ausência de demonstrações de aptidões é vista como a ausência das próprias aptidões, o que não é, de todo, verdade, mas se não as demonstramos as pessoas são preguiçosas e não as conseguem ver nas entrelinhas do nosso ser. Não estão para isso, porque dá muito trabalho tentar analisar os outros para além daquilo que eles nos atiram olhos adentro. É difícil, trabalhoso, mas não é impossível. É preciso uma certa abertura e vontade para escarafunchar as personalidades alheias, é preciso ter um certo gosto nisso também. Eu tenho esse gosto. O que gosto mais nos outros é mesmo o que está escondido. Fascina-me aquilo que não se vê

"Só Sei Que Nada Sei"

Ok, Sócrates está de volta! Vem de França, com um curso de filosofia no bolso, comentar política para a RTP.  "A vida sem desafios não vale a pena ser vivida" deve ter  pensado  José Sócrates, quando aceitou a proposta da RTP... Está-lhe nos genes, ou melhor no nome, pensar assim. Se as  sondagens  apontaram para as descidas do PS e do PSD, os eleitores que pensavam em contrariar a descida do PS, votando em Seguro, vão agora pretender votar no PSD, pois a pouca credibilidade de Seguro aliada à imagem de Sócrates, a receber o salário pago pelos contribuintes, ofende o povo. Ah pois ofende! (Parece que o Sr. não vai receber salário, como refere  esta frase, aqui, abandonada no final desta notícia , mas isso não interessa nada, porque o povo ofende-se na mesma). Confrontando estes factos com a hipocrisia e indiferença de Passos Coelho à opinião e aos protestos populares, o povo prefere o Coelho do Relógio ao Sócrates Filósofo, porque nesta batalha, o Seguro já não está assi

Dondoca

Hoje, armei-me em "dondoca". Corri todas as lojas de roupa do Centro Comercial. Fui à Zara, Bershka, HM, Pull & Bear, Stradivarius, Promod e mais a umas tantas sapatarias. Acabei na Fnac. Tudo o que comprei foram dois livros. Estado "dondoca": disable!

Então...É Isto!

Porque acho que há muita gente que precisa de ler isto... Só tenho pena é que essa gente não leia este blogue. Todas as imagens foram r oubadas da  Educação como prática da liberdade  no Facebook

A Sentença

Tudo bem com as análises, tudo bem com o raio do x. Ecografia marcada para ver se o gangliozito, com aproximadamente 1 cm, é dos bons ou dos maus.  As saudades, que a médica queria vir a sentir de mim, vão ter que ficar para mais tarde. Em Maio voltaremos a ver-nos para nova sentença.

#18 Músicas Que Entranham

Chamem-me pirosa à vontade, mas eu gosto desta música. Gosto mesmo!

Inspecção Periódica Obrigatória - IPO

Hoje, foi dia de IPO, ou Instituto Português de Oncologia, ou Inspecção Periódica Obrigatória. Escolham a definição que preferirem, mas vai tudo dar ao mesmo. Foi dia de alterar a data das análises da tiróide para uma mais próxima da consulta, de fazer o raio do X (raio-X) e de fazer análises para a consulta de hematologia.  O regresso ao IPO nunca é encarado de ânimo leve. Assaltam-me pensamentos menos bons sempre que lá estou. É como viajar no tempo e aterrar em cheio no ano de 2006. Volto a ver pedaços de gente num sofrimento atroz, recordo perucas e cabeças sem pêlo, revejo caras de pele cinzenta, corpos demasiado magros ou demasiado inchados. A dor está estampada em quase todos os rostos, as vidas apenas se seguram por um fio, a revolta e a vontade de abandonar os próprios corpos traidores, lêem-se nas expressões. A ponderação de prioridades e o desespero é texto corrente naquele lugar. E recordo-me de mim, sete anos atrás, ali à espera de mais uma sessão de tortura, à espe

Fuminhos

Na verdade, não me interessa se o Papa é: - Velho,  novo ou assim-assim;  - Europeu, americano, africano ou asiático; - Jesuíta, monge, franciscano ou, até mesmo, católico. Na verdade, verdadinha, o que quero saber é o que é que eles queimam para fazerem, ora fuminhos pretos, ora fuminhos brancos! Isso é que era uma informação digna para se dar ao pessoal! Foto descaradamente roubada da página do Facebook  Yronikamente

Ideias Estilizadas

São pré-feitas, concebidas com determinado objectivo, impermeáveis ao pensamento, insensíveis ao conhecimento, estranhas ao debate, avulsas, disformes, imberbes, vagas, vãs, opacas, tendenciosas, mal-formadas, inaplicáveis, ínfimas, imaturas... Enfim, são estilizadas! 

Expurgação

Este blogue tem-me dado a conhecer um prazer que desconhecia: o prazer da escrita. Ao longo deste ano e tal a escrever neste espaço, tenho-me apercebido que, cada vez, gosto mais de escrever e, por estranho que pareça, que me faço entender melhor por escrito do que oralmente.  Além de ser um gosto recém-descoberto, a escrita permite-me expressar alguns sentimentos e pensamentos que, de outra forma, não expressaria. Deixá-los-ia escondidos dentro da minha cabeça e ficariam aqui nas profundezas do meu cérebro para a eternidade. O que seria uma pena. Não por os pensamentos serem alguma coisa de especial, que não são, mas porque eu tenho um mundo a acontecer dentro de mim muito maior do que o que tenho fora. Este mal de que sofro, a constante inquietação e interrogação, acaba por ser expurgado no papel, ou melhor, neste caso no ecrã do computador. E quando expurgado, não conspurca tanto a minha mente, que sofre amiúde por não encontrar respostas às inquietações com que se cruza a cad

Sou Uma Chorona

Esta noite, fui ver este filme e chorei durante quase o tempo todo.  Cheguei a pensar em sair da sala, pois atingi um tal estado de convulsão chorosa que achei que não me iria conseguir controlar. Mas aguentei firme até ao fim. Aconselho a irem ver: boas interpretações, tema forte, questões que dão muito que pensar e imagens poderosas. Só não se esqueçam de levar lenços!

A Flor

Hoje, o J. chegou da escola e deu-me isto: Feita por ele, esta é a A MAIS LINDA FLOR DO MUNDO!

Dia da Mulher

Eh pá, não me apetece falar do Dia da Mulher! Ficam as imagens, ok? As imagens são todas roubadas por aí.

Da Miséria

De vez em quando, vou almoçar a um Centro Comercial. Ultimamente, tenho visto, neste Centro Comercial, várias pessoas em busca de comida nos tabuleiros que são deixados nas mesas, e de beatas, com ainda alguma coisa para fumar, nos cinzeiros. Atenção, o Centro Comercial de que falo é cá, em Portugal!  Assim, está o nosso país. Imagem retirada da Internet

"A Spy In The House of Love"

No sábado, não era suposto eu ir à manifestação. Inscrevi-me para participar num estudo que iria, ou melhor irá, determinar o rendimento adequado para se viver com dignidade neste país. Resolvi participar porque acreditei que o meu contributo iria ser importante. Pode parecer-vos presunçoso, mas penso que tenho umas ideias um bocadinho diferentes da maior parte dos portugueses e, por isso, acreditei que iria abrir o leque de opiniões nos debates programados. O facto de pagarem o dia aos participantes não contribuiu em nada para a minha decisão. Achei, sincera e inocentemente, que iria valer a pena levantar-me cedo a um sábado, se com isso ajudasse a dar a ideia que o nível de vida dos portugueses é mau, baixo e que precisa urgentemente de ser aumentado.  Mais uma vez, enganei-me. O grupo onde me inseriram era homogéneo. Apenas com uma pessoa a destoar: eu! Tudo o que eu dizia, não valia de grande coisa. Comecei a sentir-me a ovelha negra do rebanho e a achar que não tinha valido a

A Carne de Cavalo

Estive para aqui a pensar se me fazia impressão esta questão da carne de cavalo misturada com a de vaca em certos produtos alimentares. (Como sabem sou amante confessa de cavalos). Mas cheguei à conclusão que não me faz especial impressão. Na verdade, comer cavalos, vacas, borregos, porcos, ou outro animal qualquer fazem-me precisamente a mesma impressão. Se enquanto como um animal, estiver a pensar no animal, e não na refeição, fico incomodada. Não sou vegetariana, nem estou próximo de o ser, mas perturba-me a maneira como, os animais que comemos, são tratados nas pecuárias, nos matadouros e afins. O poderio humano é demasiado cruel. E essa crueldade é a que mais me impressiona nisto tudo. Claro que sinto uma maior afinidade com os cavalos e, se pensar na hipótese de ter comido algum cavalo  meu conhecido, sinto-me uma canibal. O mesmo aconteceria se comesse uma vaca ou um borrego meus amigos.  Porém, acho que, enquanto como, consigo mais ou menos bem, alhear-me do facto da carn