A frontalidade com que se dizem banalidades mascaradas de uma grande coisa arrepia-me os pêlos dos braços. Não. Arrepia-me a inteligência.
Vangloriar-se o olhar obtuso limitado por palas, como as dos burros que puxam carroças, emoldurado em palavras bonitas (mas ocas) que iludem o melhor dos intelectuais, é uma ardilosa trapaça. É uma trapaça de quem, com o poder da oratória, ou da escrita, colecciona apóstolos fiéis e cegos.
A incapacidade da dúvida, a certeza do pensamento insípido já delineado por outrem, delimitado por estereótipos ultrapassados e carregados de fundamentalismos religioso-moralistas, assassinam neurónios e petrificam intelectos, que se libertos da profissão de fé a líderes menores, poderiam gerar frutos.
Barbaridades gritadas aos sete ventos, recebidas em ovação por um bando de gente vazia, não me arrepiam, enfurecem-me.
A irreverência é tão só essa, a de cuspir lixo como se de ouro se tratasse.
Estás a falar dos nossos politicos ou de alguém que lidas pessoalmente?
ResponderEliminarEstou a falar de ambos!
ResponderEliminar;)