Avançar para o conteúdo principal

Das Bastonadas

Tenho lido e ouvido por aí, leia-se Facebook e televisão, relatos de gente indignadíssima com "os polícias que batiam em toda a gente sem verem se eram homens ou mulheres!"
Sem verem se eram homens ou mulheres??? Vivem em que século, hã?
Expliquem-me lá qual é a diferença em baterem em homens ou em mulheres, se fazem favor!

Que fiquem indignados por baterem nas pessoas em geral, até compreendo. Ou por baterem em crianças e velhinhos(as) indefesos, ainda compreendo mais, precisamente por serem indefesos. Mas em mulheres?!?!

Por favor, já não somos nem indefesas, nem nenhumas donzelas à espera que os príncipes encantados nos venham salvar!

Comentários

  1. Pelo pouco que vi na televisão, nãoobservei carga policial excessiva, as pessoas foram avisadas de que a polícia ia atuar, os desordeiros mantiveram-se e continuaram a destruir a calçada e a incendiar, houve que agir, caso contrário perdiam a "autoridade".
    Homens e mulheres são pessoas, cometem crimes, não têm que sofrer uma pena?

    ResponderEliminar
  2. Perfeito este comentário :)

    Quanto ao teu comentário no meu post sobre ser crinaça, concordo a 100% contigo, o meu também anda sempre cmigo para todo o lado, mas é incrivel o que se ouve por aí.
    Bj***

    ResponderEliminar
  3. Também fazem a triagem se são homens ou mulheres que apedrejam a polícia???
    Por favor!

    ResponderEliminar
  4. Foi um final de manifestação triste. Vê-se que há gente que vai para as manifestações para causar distúrbios, e claro os policias também têm de se defender. Por isso leva quem participou e quem não participou. Infelizmente.

    ResponderEliminar
  5. Há, por aí, tantas teorias sobre os acontecimentos na manifestação, que já nem sei o que pensar...
    :(
    Beijinhos a todas

    ResponderEliminar
  6. http://www.youtube.com/watch?v=bzodV6ogQwE

    Pois sei de fonte segura que as pessoas foram avisadas pelos policias que eles iam avançar. E neste vídeo até consegues ver quando o pessoal começa a assobiar, que foi quando a policia avisou.
    Bjs

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá lá, digam qualquer coisinha...
...por mais tramada que seja...

Mensagens populares deste blogue

Vejam só o que encontrei!

Resumindo :  Licenciatura em marketing (um profissional certificado); Gosto pela área comercial (amor cego que se venda barato);  De preferência, recém-licenciado (cabeça fresquinha e sem manhas); Com vontade de aprender (que aceite, feliz, todas as "óptimas" condições de trabalho que lhe oferecem, porque os ensinamentos não têm preço); Disponibilidade imediata (já a sair de casa e a arregaçar as mangas);  Carta de condução (vai de carro e não seguro, como a Leonor descalça do Camões);  Oito horas de trabalho por dia e não por noite (muito tempo luminoso para aprender, sem necessidade de acender velas). Tudo isto, a troco de: Um contrato a termo incerto (um trabalho p'rá vida); 550€ / mês de salário negociável (uma fortuna que pode ser negociável, caso o candidato seja um ingrato); Refeições incluídas (é melhor comer bem durante as horas de serviço, porque vai passar muita fominha a partir daquela hora do dia em que tiver de

O engano

O meu homem, enquanto estende a roupa (sim, cá em casa a roupa é cena dele. Somos estranhos, eu sei!), ouve música. Aliás, ele ouve sempre música, mas hoje, enquanto estava a ouvir música e a estender a roupa e eu a arrumar a loiça do almoço (sim, apesar do moço tratar da roupa, eu também faço umas coisitas cá por casa. Sim, eu sei, parece que somos mesmo estranhíssimos!), pôs os Pink Floyd a tocar. Ao som dos Pink Floyd, comecei a pensar que hoje há pouca cultura que faça as pessoas pensarem como por exemplo os Pink Ployd faziam; que conteste os poderes; que ponha em causa as ditas verdades universais; que cause indignação e contestação. Vivemos na sociedade do engano. Julgamos que temos liberdade, quando somos nós mesmos que restringimos a liberdade, calando-nos. Já não defendemos causas, mandamos umas bocas e ficamo-nos por aí. Os poderes estão instituídos e aceitamo-los, pura e simplesmente, sem um ai realmente sentido. Encolhemos os ombros e distraímo-nos com outras coisas par

Apneia

 Sempre esta coisa da escrita... De há uns anos para cá tornou-se uma necessidade como respirar. Tenho estado em apneia, eu sei. Não só, mas também, porque veio a depressão. Veio, assim, de mansinho, como que para não se fazer notar, instalando-se cá dentro (e cá fora). Começou por me devorar as entranhas qual parasita. Minou-me o corpo e o cérebro, sorvendo-me os neurónios e comendo-me as ideias, a criatividade e a imaginação. Invadiu-me a mente e instalou pensamentos neuróticos, medos, temores, terrores até. Fiquei simultaneamente cheia e vazia. E a vontade de me evaporar preencheu-me por completo, não deixando espaço para mais nada. Não escrevia há meses. Sinto-lhe a falta todos os dias. Mas havia (há) um medo tão grande de começar e só sair merda. E, no entanto, cá estou eu a escrever de novo. Mesmo que merda, a caneta deslizou sobre o papel e, agora, os dedos saltam de tecla em tecla como se daqui nunca tivessem saído. O olhar segue os gatafunhos, o pensamento destrinça frases e e