Gostava de conseguir transpor o meu desassossego para o papel. Utilizar a escrita para despejar a minha cabeça de tudo o que por aqui borbulha. Transformar em caracteres tormentas, palavras, sensações, dúvidas (imensas dúvidas) que me esvaziaria e me devolveria o silêncio revitalizante.
Este cérebro não pára um segundo, o que, às vezes, me cansa, cansa-me muito. É como se estivesse sempre alguém a fazer-me perguntas ao ouvido.
Algumas questões consigo pôr de lado, como quem separa a comida e coloca a de que não gosta à borda do prato. Mas quando sinto fome, vou lá buscá-la outra vez.
Outras não me largam. Infernizam-se a vida, pulsam-me nas têmporas.
Algumas questões consigo pôr de lado, como quem separa a comida e coloca a de que não gosta à borda do prato. Mas quando sinto fome, vou lá buscá-la outra vez.
Outras não me largam. Infernizam-se a vida, pulsam-me nas têmporas.
E quero encontrar as respostas, preciso!
Este cepticismo obstinado é doentio. Mas se não fosse ele, eu não teria vontade de estar aqui, nem de tentar sorver toda a espécie de conhecimento possível. Toda a espécie, não, porque há coisas que o meu cérebro rejeita. E rejeita tão veemente, que acabo por me sentir culpada por não querer saber, por não conseguir querer saber.
E o desassossego invade-me! Invade-me com tanta força, que preciso de fugir de mim mesma, ou alienar-me com porcarias para lhe escapar.
Mas ele acaba por voltar sempre e cada vez com mais convicção em inquietar-me. E inquieta-me. E eu fico a absorver tudo o que me rodeia: o sol, o céu, as pessoas, as palavras, os desenhos, os gestos, a música, o ar, até sobre o ar eu reflicto...
Maldita hora em que nasci pensante! Porque raio de carga de água não nasci em forma de gato?
Vou, mas é jogar Bubbles, pronto!
Este cepticismo obstinado é doentio. Mas se não fosse ele, eu não teria vontade de estar aqui, nem de tentar sorver toda a espécie de conhecimento possível. Toda a espécie, não, porque há coisas que o meu cérebro rejeita. E rejeita tão veemente, que acabo por me sentir culpada por não querer saber, por não conseguir querer saber.
E o desassossego invade-me! Invade-me com tanta força, que preciso de fugir de mim mesma, ou alienar-me com porcarias para lhe escapar.
Mas ele acaba por voltar sempre e cada vez com mais convicção em inquietar-me. E inquieta-me. E eu fico a absorver tudo o que me rodeia: o sol, o céu, as pessoas, as palavras, os desenhos, os gestos, a música, o ar, até sobre o ar eu reflicto...
Maldita hora em que nasci pensante! Porque raio de carga de água não nasci em forma de gato?
Vou, mas é jogar Bubbles, pronto!
Maldito (porque te faz sofrer) e bendito desasossego, que faz de ti uma pessoa melhor!
ResponderEliminarE enquanto perguntas, sempre te vais respondendo.
Tenho muito orgulho em ti, sabias?
Beijos.
Acho que estás a precisar de ler isto...
ResponderEliminarhttp://zenhabits.net/39th/
A dica da Naná é optima.
ResponderEliminarBj** e xi apertadinho
Ai minha MAMMY
ResponderEliminarpor favor nao penses tanto mói-te a cabeça
passa água fria na cabeça a ver se arrefece o pensamento
kis .=)
Olha se quiseres escrever um livro para meter cá fora tudo o que pensas, ficas a saber que tens todo o meu apoio. Continuo a dizer que escreves muito bem. Beijinhos
ResponderEliminarAnómimo,
ResponderEliminarBeijinhos e orgulho em ti também!
;)
Naná,
Obrigada!
Se estou mesmo a necessitar de qualquer desse género! :)
Beijinhos
Tanita,
Beijinhos para ti também!
Avogi,
Água fria, uiiiii 'ca frio!
Bjs
Art And Life,
Obrigada, mas parece-me que estás a exagerar um bocadinho.
Beijinhos
Não estou nada a exagerar. Estou a dar uma opinião!!
ResponderEliminarBeijinhos