Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2011

Macacos do Nariz

O J. voltou a perguntar qual era o verdadeiro nome dos macacos do nariz e, uma vez mais, não lhe soubemos responder. O pai tentou: -Detritos nasais! Eu tentei: -Fluídos nasais secos! As nossas tentativas não satisfizeram nenhum de nós três ...  O J. diz: -Temos que perguntar à Drª, como ela é médica deve saber ... Fiquei a pensar onde poderia encontrar a resposta a esta questão sem ter que perguntar à médica ...  Consultei a enciclopédia, o dicionário, procurei na net e ... nada, nem a mais pequena referência à designação científica para macacos do nariz ... Confesso que nunca me tinha passado pela cabeça que os macacos do nariz tinham outro nome ... As coisas em que este miúdo me põe a pensar ... Este blogue vai descansar uns diazinhos, mas volta, com a maior brevidade possível!

Índigo, Sobredotado ou Nenhum dos Dois

Há uns tempos, li umas coisas sobre as crianças índigo. Para quem não está dentro do assunto, muito resumidamente, uma criança é índigo quando reúne uma série de características. Tais como: -Ser e xtrovertida ,  pioneira, original, auto-suficiente, criativa, bastante autónoma -Demonstrar determinação e tenacidade -Ter muita energia  -Não mostrar medo em enfrentar as coisas e as pessoas -Ser exigente  -Não ter medo da confrontação -Ser rebelde -Não aceitar a autoridade pela autoridade -Ser diagnosticada como hiperactiva erradamente Os defensores da existência deste "tipo de crianças" afirmam que elas vieram ao mundo para o mudar para melhor. Por outro lado, temos as crianças sobredotadas, que têm algumas características idênticas às dos meninos índigo, tais como: -Serem diagnosticadas como hiperactivas erradamente -Exigentes -Demonstram determinação e tenacidade -P ioneiras, originais, auto-suficientes, criativas, bastante autónomas Os meninos sobredotados também apresentam

Fora os Smurfs - Que Voltem os Estrumpfes

Imagem retirada da Internet Li um artigo de opinião do Ricardo Araújo Pereira , para a rubrica Boca do Inferno, da Revista Visão, onde ele defendia que se devia continuar a chamar Estrumpfes aos Estrumpfes em vez de Smurfs, como os passámos a chamar cá em Portugal. Eu também detesto que tenhamos que chamar Smurfs a umas criaturas tão simpáticas que têm mesmo cara é de Estrumpfes . Em pequena cheguei a ler algumas histórias dos Estrumpfes . Achava piada às histórias, mas o que mais me deliciava era a língua que utilizavam, o estrumpfês .  Se passarmos a chamar Smurfs aos Estrumpfes , eles vão passar a falar o quê? Smurfês? Não tem graça nenhuma! Em vez de "vamos estrumpfar ", eles dirão "vamos smurfar"?!?!? Bahhhhhhhhhh!!!! Quase parece "vamos snifar!" Acho horrível!  Tirem-me estes Smurfs daqui ... Quero os Estrumpfes de volta!!!!!  Podem ler o artigo do Ricardo aqui:  http://aeiou.visao.pt/aqueles-bonecos-azuis=f618945

A Árvore Generosa

Quando vou às compras, procuro quase sempre os mesmos produtos: casacos de malha, calças de ganga, tapetes e livros infantis. Estes objectos são quase uma obsessão, pois são dos poucos que compro sem precisar deles para nada! Para compreenderem melhor a dimensão do problema, devo informar-vos que detesto ir às compras!  Sempre que entro numa livraria, depois de dar uma olhadela aos livros de adultos (para não parecer mal!), vou logo para a secção das crianças! Vejo e revejo os livros. Há imensos que eu já conheço de ginjeira por passar por eles centenas de vezes!  Há um livro que me partiu o coração quando o li pela primeira vez e continua a parti-lo sempre que o leio (o J. adorava-o, mas passou a gostar menos dele desde que começou a entendê-lo melhor). É um livro lindo, mas forte, porque reproduz a dimensão do amor de tal forma que até dói! Chama-se A Árvore Generosa e foi escrito por Shel Silverstein, um autor americano, que eu desconhecia até ter dado de caras com

Pais

Li um artigo, há pouco tempo, que falava dos pais. Dizia que, neste momento, temos os melhores pais de sempre , pois eles já fazem, aos filhos, praticamente o mesmo que as mães. O meu primeiro pensamento foi "óptimo para eles, finalmente perceberam o bom que é tratar dos filhos!". É isso mesmo que sinto! Como mulher podia sentir-me ressentida por os homens não terem feito a "ponta de um corno" (os mais sensíveis que me perdoem a expressão) durante séculos pela educação dos filhos, mas antes pelo contrário, senti-me feliz por eles terem a oportunidade de desfrutarem da paternidade. E fico feliz, essencialmente, pelos filhos que já podem gozar os seus pais em condições e serem cuidados por duas pessoas que os amam em vez de uma. Temos um pai e uma mãe por alguma razão, não? A partir do momento em que as mães passaram a trabalhar fora de casa, os filhos perdiam se os pais não se tornassem mais participativos nas suas vidas. Além disso, por muito que uma mãe se esfo

Programinhas Culturais

Não é para me armar em intelectual, mas o pessoal aqui de casa tem por hábito ir a museus, monumentos, exposições e peças de teatro. Gostamos de programinhas culturais aos fins-de-semana! Coliseu - Roma O J. era um grande entusiasta destas aventuras, mas progressivamente tem vindo a perder a vontade de nos acompanhar. Quando falamos em exposições, ele fica logo a olhar-nos de lado! Anteriormente, ele até brincava aos museus: arranjava bilhetes (tickets de estacionamento roubados do carro da avó, que os colecciona compulsivamente), montava uma exposição no corredor cá de casa, vendia-nos os bilhetes (que até podíamos pagar com multibanco) e fazia-nos uma visita guiada com direito a explicação pormenorizada de cada uma das peças expostas. Actualmente, cada vez que dizemos que vamos a uma exposição, ele pergunta "posso ficar em casa de alguém?". Fico, sinceramente, triste com esta mudança de atitude face aos nossos programinhas de fim-de-semana. Eram os nosso

Como Cai o Pó?

Esta foi a última pergunta que me deixou de boca aberta e sem saber o que dizer:  -Como cai o pó? O que é que se responde a uma pergunta destas?  O pai ainda tentou:  -Com o vento ...   A que obteve a seguinte observação: - Não é como sai o pó, mas como cai em cima das coisas ... Eu abri a boca, mas tornei a fechá-la, sem ter proferido uma única palavra ... O pai tentou de novo: -Vem com o vento. -Mas como? Eu tornei a abrir a boca, mas fechei-a de novo. No que é que eu ia falar? Nas partículas? E depois vinham mais perguntas como "o que são as partículas?" E o que é que eu respondia a isso?  Quando dou uma resposta ao J. tenho sempre que pensar qual será a pergunta que virá a seguir à minha primeira resposta. É um ciclo vicioso, cada frase minha tem uma pergunta dele que se lhe segue. Complexo, não?  As minhas respostas devem ser de tal maneira inequívocas que ele fique sem perguntas para fazer. É muito difícil, porque ele consegue, na maior parte das vezes, surpreender

Momentos Eternos

Ontem, fui ver um filme ao cinema, o Super 8 . Não o achei nada de especial. Os miúdos têm umas boas interpretações, mas que não são nada de espectacular.  O que me tocou mais, foi um dos miúdos não ter mãe, que tinha morrido havia pouco tempo. Quando vejo filmes ou leio livros em que tal acontece, penso como seria se isso acontecesse ao meu miúdo...  Como já disse anteriormente, sou uma cliente habitual do IPO e, por esse motivo, a minha morte já foi uma hipótese mais próxima que distante. Se calhar, foi essa proximidade de me deu força para lhe resistir. Pensar que o meu filho teria de crescer sem mãe, fez com que eu me agarrasse à vida "com unhas e dentes". Este não foi o único motivo que me encorajou a viver, mas foi o crucial. O amor das pessoas que me são mais próximas também ajudou, e muito! Mas voltando ao filme e às crianças que crescem sem mãe, este assunto deixa-me sempre bastante sensibilizada e fico com aquela perturbadora (e já habitual) sensa

Gato (Bolinhas Fora!)

O nosso gato foi castrado, hoje! Coitadinho, anda para ali de olhos grandes e aos Ss , que até dá dó! Não faz a mínima ideia que já não tem "bolinhas", que já não pode procriar e que aos poucos vai perder os seus instintos de  macho! Gato das Botas - Shrek (imagem retirada da Internet) Claro, que tive que explicar ao J. porque é que nós (humanos maus) fazemos estas coisas aos nossos bichinhos queridos! Disse-lhe que era para o gato deixar de fazer xixi pela casa. Ele achou que era uma justificação perfeitamente aceitável e não perguntou mais nada. (O que nele é muito estranho!) Eu é que fiquei a pensar no assunto ...  Que direito temos nós de privar os animais dos seus instintos sexuais? Eu acho que nenhum ... No entanto, levei o gato à veterinária para que o castrasse, porque me dá mais jeito ter um gato que não me faça xixi pela casa! E, como a casa é minha e sou eu que o alimento acho-me no direito de lhe mandar tirar as "bolinhas" ...  Nós, humanos, somos

Não Gosto Especialmente de Crianças (parte II)

O facto de eu não gostar especialmente de crianças, não quer dizer que eu não goste delas de todo! Fique aqui bem assente que eu gosto de crianças, só não gosto especialmente... Tenho por elas um considerável apreço, respeito e consideração.  Para mim, as crianças são distintas por "estarem" crianças. A sua distinção vai-se extinguindo à medida que crescem. A ingenuidade, a pureza, a inocência, a curiosidade e a simplicidade de sentimentos e sensações, que lhes são tão características, acabam, quando adquirem mais conhecimentos sobre a vida e aí deixam de ter "aquela" piada (certamente passam a ter outra piada qualquer)! De todas as características das crianças, a que mais me fascina é a curiosidade. Elas querem saber tudo! Desde a origem da vida até ao porquê da morte. Acreditam, que um dia, vão ter respostas a todas as suas perguntas e é essa crença que as faz crescer tão bem e depressa (talvez depressa demais)! Todos os conhecimentos que lhes transmitimos são

Não Gosto Especialmente de Crianças

É verdade, não gosto especialmente de crianças, mas sinto que há uma estranha afinidade que nos liga. Não sou daquelas pessoas que mal vê um bebé, corre logo para o pegar ao colo, que faz "gu-gu, dá-dá" a qualquer um, ou que faz caretas e brincadeiras no primeiro encontro. Sim, sou das difíceis (pelo menos com as crianças)! Se algum pai babado me diz: -Não quer pegar nele ao colo? Eu respondo logo: -Não, não, deixe estar, obrigada! Geralmente, não me meto com os filhos dos outros, apenas lhes sorrio timidamente. São as crianças que se metem comigo ou então ficam a olhar-me fixamente, que até me deixam envergonhada ... Por vezes, quando estou num qualquer sítio público, olho em volta e tenho umas tantas criancinhas a olhar para mim. Acreditem, é deveras intimidador! Sinto, que eu e as crianças estamos sintonizados no mesmo posto, enquanto o resto dos adultos estão num outro qualquer ... Quase comunicamos telepaticamente... Sem pronunciarmos uma úni

Livros Escolares

Chegaram os livros! Eu e J. começámos a vê-los ... Estávamos curiosos com o que seriam as matérias do próximo ano ...  A dada altura, o J. diz "cheiram mal!". E não é que era verdade? Os livros cheiravam mesmo mal!  Buuuuu , que pivete! No meu tempo, os livros da escola cheiravam tão bem! Lembro-me, como se tivesse sido ontem, de os centrar para que ficassem mesmo em frente ao nariz, fechar os olhos, fazer as folhas correrem de um lado para o outro e inspirar aquele aroma com uma enorme satisfação ... Às vezes, ficava com o nariz lá entalado, mas era um mal menor, comparado com o prazer que me dava sentir aquele cheirinho! Como poderão os nossos miúdos gostar da escola se os livros cheiram tão mal? Mal abrem um livro, ficam logo enjoados... Apetece é fechá-lo e nunca mais o abrir ... Será por isso que há uma percentagem de insucesso escolar tão elevada? Tenho uma sugestão para a fazer diminuir:  Livros perfumados!

Super-Mãe

Sempre pensei que poderia ser uma super-mãe. Super-independente, super-rigorosa, super-educadora, super-brincalhona, super-divertida, super-carinhosa ...  super, super, super  ... Na realidade, não sou super em nada e em algumas áreas deixo muito a desejar! Não consigo brincar com o J., descontraidamente, sem me preocupar em estar a educá-lo... Perco espontaneidade, só tenho brincadeiras calculadas e não consigo "curtir o momento" como gostaria.  Às vezes, desejo separar o cérebro do corpo para conseguir sentir sem racionalizar... Não sei se me estou a explicar bem, mas o que quero dizer é sinto que o facto de eu racionalizar as brincadeiras me impede de viver o momento em toda a sua plenitude ... Por não conseguir ser a super-mãe que gostaria, agradeço o facto de os filhos não serem unicamente filhos das suas mães e existirem os pais (que tanta falta fazem quando não estão presentes) e que preenchem os espaços que deixamos vazios... E assim, este trabalho conjunto divido

Animais Unidos (Contra Humanos Gananciosos)

Nesta sexta-feira que passou, fomos ver o filme de animação Animais Unidos .  Trata-se de mais um 3D à boa maneira de Hollywood. No entanto, achei o filme muito bom! A história passa-se em torno de um grupo de animais da selva que vai à procura da água do rio que tarda em aparecer.  O flagelo da escassez da água está bem explicado às crianças, desde o aquecimento global até aos derrames de crude no mar. As personagens estão bem adaptadas à realidade portuguesa com pronúncias de várias regiões do país e até com a expressão "estou concentradíssimo!" do Futre.  Acho muito importante a mensagem ecológica nos desenhos animados actuais. Já tinha adorado o Wall-E , apesar de ter consciência que era mais para adultos do que para crianças! O J. gostou, mas (aqui que ninguém nos ouve) acho que eu gostei mais do que ele!

A Escola Mata a Criatividade

Tive que fazer um trabalho de inglês para a faculdade baseado nestas declarações de  Sir Ken Robinson .   http://www.ted.com/talks/lang/eng/ken_robinson_says_schools_kill_creativity.html (Por baixo do botão de play, podem escolher as legendas na língua que pretenderem). A teoria deste senhor põe em causa o sistema educativo actual, tal como o conhecemos. Se esta não é a principal causa dos problemas da nossa sociedade, pelo menos, é uma das principais. Deverá  a escola continuar a formar os nossos filhos como o tem feito até agora?  Duvido...

Guerra e Paz

Hoje o dia não me correu nada bem. Chateei-me com o J. por causa dos trabalhos de casa. É sempre a mesma guerra para os fazer!  Ele fica nervoso, eu fico irritada e é o desatino total! Ultimamente, dá-lhe para ter ataques de histerismo e põe-se aos gritos que nem um louco! Qualquer dia, os vizinhos chamam a polícia por pensarem que eu estou a fazer mal à criança! Eram trabalhos de matemática e ele embirrou que não sabia fazer um problema. Eu expliquei-lho centenas de vezes, mas ele não tomava atenção nenhuma ao que eu dizia e teimava que não sabia fazer nada daquilo. Era um raciocínio que ele faz "com uma perna às costas", mas hoje, ele não sabia e, por isso era o rapaz mais burro do mundo! Disse-lhe que só não entendia, porque não estava com atenção. Não resultou. Chorou e gritou! -Ok, vamos fazer um intervalo para te acalmares e depois já consegues pensar melhor!  Combinámos que a seguir ele fazia-os sem birra.  Eu fui fazer as minhas coisas enquanto ele fazia o interval

Hiperactivo? De certeza?

Continuando na mesma linha dos problemas das crianças deste mundo Moderno(?) e Civilizado (?) em que vivemos, gostava de partilhar a minha incerteza quanto ao assunto da hiperactividade.  Actualmente, os médicos diagnosticam inúmeros casos de hiperactividade. Serão todos verdadeiros casos de hiperactividade? Na minha opinião, não! Mas eu não sou médica, nem psicóloga... por isso venho aqui apenas apresentar a minha estranha teoria! Ela poderá chocar algumas pessoas, pois para mim, as crianças são como os cavalos! Não  pensem que é algum desprestigio ser-se parecido com um cavalo, antes pelo contrário!  Aqui vai a minha explicação: (Trabalhei uns aninhos com cavalos e tenho formação na área, por  isso penso que posso dizer que percebo um bocadinho destes bichinhos!) Os cavalos  são animais que precisam de muito exercício, estão a maior parte do dia em pé e precisam de andar. Eles não podem estar muito tempo fechados numa boxe, pois podem ter cólicas intesti

Bullying

Ando a ler um livro sobre bullying . Acho que a maior parte de nós não tem a noção da proporção a que o bullying pode chegar. Para quem não sabe, bullying é "um termo utilizado para descrever actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder" (citação de http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying ). Proteja o seu filho do Bullying foi escrito por um autor americano e está à escala do problema americano que é, como todos sabemos, em larga escala ! Há casos em que as crianças chegam a suicidar-se! Sabiam que as vítimas de bullying podem tornar-se facilmente bullies (agressoras)? Muitas vezes, as crianças que são vítimas na escola, são agressoras dos irmãos mais novos em casa! Estas crianças, que sofrem maus tratos diários, por parte dos colegas, quando se deparam com crianças potencialmente mais fracas, agridem-nas como f

Orgulho

Quando vou deitar o J., costumo ler-lhe uma história e depois conversamos um bocadinho sobre o dia que passou, os problemas dele (ou meus), o que vamos fazer no dia seguinte ou sobre qualquer outro assunto. Num destes dias, a meio da conversa, disse-lhe: -Tenho muito orgulho em ti! -Eu também tenho em ti, mãe! -Sabes o que é ter orgulho numa pessoa? -Não... -Então, porque dizes que tens em mim? Pode ser uma coisa má... Ele encolhe os ombros, envergonhado e diz: - Não sei, desculpa! Eu encho-o de beijos para o tranquilizar e explico-lhe o que é ter orgulho em alguém. Ele ficou muito mais descansado e eu muito mais orgulhosa de ter um filho tão querido!

IPO

Eu sou cliente habitual do IPO, há já alguns anos. Actualmente, vou lá com menos regularidade (felizmente). Por isso, não me impressiono com facilidade ao ver pessoas com as mais variadas mazelas, nem mesmo as mais estranhas: tumores gigantes ou falta de partes do corpo. As cabeças carecas ou com cabeleiras entraram na minha vida de uma forma harmoniosa. Hoje, tive que lá ir fazer uma TAC. Fui para a sala de espera e correu tudo bem até chamarem um miúdo, de uns 14 anos... Quando lá entrei, nem reparei no miúdo. Havia uma data de pessoas com ar frágil e doente, algumas carecas, devido à maldita / bendita   quimio, mas no miúdo não reparei...   Chamaram-no "J.!" e o meu coração ficou logo apertadinho (o meu filho chama-se J.). Seguidamente, vejo-o levantar-se...   e   fico com a lágrima logo a espreitar...   Não sei porque isto acontece comigo desta maneira...   mas   acontece sempre que vejo uma criança no IPO!  Uma das maiores injustiças é as crianças terem qu

Mãe, adoro-te!

O meu filho está sempre a dizer-me "Mãe, adoro-te!, Mãe, adoro-te!", por tudo e por nada, "Mãe, adoro-te!", que já nem ligo! Não ligo, mas devia ligar! Ele está a dizer que me adora e eu não ligo??? Um dia, vou querer que ele diga que me adora... e nesse dia, vai ser ele que já não me liga nenhuma!